TRIBO FORTE #135 – PERGUNTAS E RESPOSTAS 5

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Neste Podcast de perguntas e respostas falamos, entre outras coisas, sobre:

  • Será que o sobrepeso pode causar danos mais profundos do que imaginamos?

Escute e passe adiante!!?

Saúde é importante!

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Ouça o Episódio De Hoje:

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Caso de Sucesso do Dia

sucesso

 

Referências

Estudo Sobre O Impacto da Obesidade e Sobrepeso na Estabilidade do DNA

 

Transcrição do Episódio

Rodrigo Polesso: Olá, bom dia para você… Boa tarde. Bem-vindo a mais um episódio aqui do Tribo Forte Podcast, sua dose semanal de saúde, estilo de vida saudável e boa ciência. Seja bem-vindo a mais este episódio. Hoje a gente vai responder algumas perguntas. O pessoal gosta bastante de perguntas e respostas. É legal porque tem assuntos variados quando a gente recebe pergunta do pessoal da internet. Eu coletei algumas para a gente responder neste podcast. É sempre interessante ver o nosso pitaco a respeito disso. Perguntas comuns de pessoas do dia a dia. E também… Será que o sobrepeso pode causar danos mais profundos do que imaginamos? Que legal. Vamos lá. Dr. Souto, tudo bem?

Dr. Souto: Tudo bem. Boa tarde e boa tarde aos ouvintes.

Rodrigo Polesso: Isso aí. Seguinte… Primeiro, antes de partir para as perguntas aqui… Tem uma coisa bacana. Nossa ouvinte, a Vanessa M. Andrade, que é do Laboratório de Biologia Celular e Molecular da Unesc, Santa Catarina, me enviou há pouco tempo atrás um estudo recentemente publicado do qual ela participou. O título do estudo é o seguinte: “O impacto da obesidade e sobrepeso na estabilidade do DNA. Poucos fatos e muitas hipóteses.” Primeiro, obrigado por enviar e parabéns pela publicação. Eu adoro gente que está movendo o conhecimento para frente. Se todo mundo fosse assim… Basicamente, o estudo revisa o estado do conhecimento atual sobre o impacto do sobrepeso sobre a instabilidade genômica. Olha só… O que eles observaram foi o seguinte. Em estudos feitos em humanos, tem resultados conflitantes devido há muitas variáveis de influência, como a gente está muito acostumado a saber. Mas os estudos feitos em animais são mais consistentes e mostram que o excesso de peso promove danos de DNA e múltiplos órgãos como fígado, cólon e cérebro. Bom, não é difícil imaginar que isso pode acontecer. Outras coisas já foram investigadas na literatura, como a formação aumentada de radicais livres em pessoas com excesso de peso, redução da capacidade do corpo de reparar o DNA também, de se detoxificar e etc. Eles concluem nesse estudo que esse é um problema sério e que precisa de mais investigação porque a literatura não é conclusiva. Para mim, o grande valor dessa revisão da qual a Vanessa fez parte está realmente em levantar todas essas possíveis hipóteses de danos causados ao corpo pelo sobrepeso que vão muito além do visual no espelho… Mas danos mais profundos a nível metabólico e nível genômico, nível do DNA. Apesar de não ter conclusões, acho plausível, Dr. Souto, a gente imaginar que alguns danos mais profundos possam ocorrer numa pessoa que está doente, ou seja, com sobrepeso. O que você acha?

Dr. Souto: Eu acho que sim. Acho que faz todo sentido. Que existe associação não tem dúvida. Claro, sempre que a gente usa a palavra associação… Quem nos ouve já completa. Associação não implica, necessariamente causa e efeito. Então, a gente até poderia imaginar uma coisa ao contrário… Que um processo inflamatório crônico pudesse levar tanto aos danos no DNA como também ao ganho de peso.

Rodrigo Polesso: Sim.

Dr. Souto: Poderia eventualmente ser o inverso. No entanto, esses estudos em animais, estudos experimentais, mostram que, pelo menos em animais, é possível, ao produzir o ganho de peso, induzir essas alterações no DNA. Na minha área, na minha especialidade de urologia, muitos anos se sabe que síndrome metabólica, obesidade, diabetes estão associados com alterações no DNA dos espermatozoides.

Rodrigo Polesso: Interessante.

Dr. Souto: Então, ocorre maior fragmentação do DNA nos espermatozoides. Ocorre diminuição da fertilidade. Ocorre diminuição da motilidade desses espermatozoides e da concentração deles no espermograma. E muitas dessas coisas podem ser revertidas, tanto em estudos em animais, como inclusive em estudos em humanos, com a redução do sobrepeso, da obesidade e da síndrome metabólica. Então, se isso acontece nos espermatozoides é da gente imaginar que isso possa acontecer em outros lugares. Dá para especular por horas, né, Rodrigo? Por exemplo… Um dos links possíveis da associação que existe entre obesidade e um aumento da incidência de vários tipos de câncer seria o quê? A insulina mais elevada, claro. Então, pessoas que têm sobrepeso, obesidade tendem a ter resistência à insulina, níveis mais altos de insulina e a insulina é um hormônio que provoca a proliferação celular. Então… Vamos dizer… Insulina elevada favorece o desenvolvimento de tumores. Por outro lado, essa hipótese de que a obesidade esteja associada com o aumento de uma série de mutações genéticas. Bom, por si só isso poderia explicar o aumento da incidência de vários tipos de câncer.

Rodrigo Polesso: Concordo. Acho que o ponto é esse que você falou mesmo. A raiz de todos os males é a resistência à insulina. Sobrepeso é só uma consequência desse problema. As pessoas acham que sobrepeso por si só causa problemas. Ele causa no joelho, eu imagino, mais do que o resto, porque você está carregando sobrepeso. Mas o problema metabólico todo que a gente vê de sobrepeso, questão de Alzheimer, diabetes… Enfim, inflamação crônica, esse tipo de coisa a gente vê sendo causado por um problema raiz na maior parte do tempo, que é a resistência à insulina, inclusive cânceres também o pessoal está vinculando bastante também à doença mitocondrial, que também é catabolizada pelo problema da insulina. Então o sobrepeso é mais um galho dessa mesma árvore que tem como raiz a resistência à insulina possivelmente. Claro que a gente não tem tudo conclusivo, estudo conclusivo hoje. Mas parece que é plausível se entender um pouco dessa forma.

Dr. Souto: É isso aí.

Rodrigo Polesso: Maravilha. Olha só, antes de pular para as perguntas de hoje… Parabéns para a Vanessa de novo. Obrigado por enviar esse estudo para mim. O pessoal de vez em quando manda coisas bacanas assim e a gente gosta de repercutir quando vale. Então, é isso aí. Vamos partir para perguntas e respostas. Vou contar para vocês o caso de sucesso de hoje que é bacana. É da Andreia Boechout. Ela mandou de forma um pouco diferente. Normalmente o pessoal vem contar quanto peso perdeu, ou quantas medidas perdeu. E aqui ela fala o seguinte… A Andreia. “Semana passada eu encontrei uma pessoa que admirou com a minha aparência. Ela perguntou se eu tinha emagrecido novamente. Passei do manequim 52 para o 42. Que alegria!” Caramba! Acho que isso fala mais alto para muita gente. Eu chuto que para mulheres ainda mais alto do que homens… Que a diminuição do manequim do que só o peso na balança. Acho que o impacto emocional é muito mais forte quando você vê uma queda tão grande assim no manequim das roupas que você está vestindo e recebe elogios, reconhecimento de outras pessoas nesse sentido, que é espetacular. Acho que se conecta bastante com muita gente que está querendo perder peso e eu gostei bastante do jeito que a Andreia falou aqui. Então, imagino que ela deve ter perdido uma boa quantidade de peso que ela não relatou para a gente para cair 10 pontos aqui no tamanho do manequim. Bacana, né?

Dr. Souto: Com certeza. Bacana.

Rodrigo Polesso: Olha só… Seguindo, como eu sempre falo, o programa Código Emagrecer de Vez, que é uma prática da alimentação forte em três fases, passo a passo, semana a semana, colocando o jejum intermitente de forma estratégica e correta e claro, regulando a alimentação para focar em emagrecimento. Então, se seu objetivo é emagrecimento, entra aí em CodigoEmagrecerDeVez.com.br, onde não aprende só como fazer, mas também o porquê das coisas funcionarem. Maravilha. Vamos lá então. Primeira pergunta. Deixa eu ver aqui… Ok, vamos lá. Eu nem lembro das perguntas. São vários assuntos diferentes. A primeira vem do Manoel Simas. Ele fala o seguinte. “Eu tomo duas colheres de óleo de coco…” O óleo de coco nunca morre, é o Highlander aqui do podcast. “Eu tomo duas colheres de óleo de coco pela manhã. Se eu tomar óleo de coco, quebra o jejum intermitente, Dr. Souto?”

Dr. Souto: Bom… Segundo Harvard, ele está tomando puro veneno.

Rodrigo Polesso: Puro veneno.

Dr. Souto: Puro veneno. Bom, agora falando sério… Porque aquele negócio não foi sério. Foi uma palestra de uma professora de Harvard na Alemanha.

Rodrigo Polesso: Antipática, por sinal.

Dr. Souto: Exatamente. Inclusive, agora está havendo uma ação política que talvez se transforme até numa ação jurídica do governo da Índia exigindo que a Universidade de Harvard faça a retratação dessas afirmações na medida em que… Existe um estado na Índia cuja tradução no idioma local significa “terra do coco”. E as pessoas por milhares de anos lá consomem coco e óleo de coco. São saudáveis, não têm problema nenhum. E elas querem saber como, já que é puro veneno, eles estão vivos e bem. Agora, a primeira pergunta é assim. Por que ele consome duas colheres de óleo de coco? Por que isso? Porque, na realidade, nós aqui no podcast, eu no meu blog, o Rodrigo no Código Emagrecer de Vez… A gente se foca muito num conceito chamado densidade nutricional. O que é densidade nutricional, pessoal? É assim… Eu vou pegar o conjunto dos nutrientes que são importantes, essenciais para a vida humana e eu vou dividi-los pelas calorias ou pelo peso daquele alimento para fazer uma conta da densidade nutricional. Então, se eu pegar, por exemplo, um filé… O filé é um alimento nutricionalmente bem denso. Ele tem proteína de alta qualidade. Ele tem uma série de minerais importantes, ferro, zinco, tantos outros. Ele tem vitamina B12. Então, ele tem vários nutrientes importantes dentro daquele filé, dentro daquele bife. Se eu pegar, por exemplo, um brócolis, ele tem uma densidade nutricional muito grande porque ele tem todas as fibras, minerais, vitaminas ali dentro e praticamente não tem caloria nenhuma. Então, nessa divisão ele é nutricionalmente muito denso. O óleo de coco tem uma densidade nutricional zero, porque ele basicamente é gordura pura. São mais triglicerídeos de cadeia média, mas enfim, é gordura pura.

Rodrigo Polesso: Não só o óleo de coco, mas como toda gordura nesse caso, só para deixar claro. A densidade.

Dr. Souto: É. Poderíamos estar falando de manteiga. Poderíamos estar falando de qualquer gordura purificada. Eu não estou falando do coco. Comer o coco, comer a fruta… O coco tem uma densidade nutricional muito mais alta, porque ele tem, mais uma vez, polifenóis, vitaminas, minerais na sua composição. O óleo de coco tem algumas dessas coisas… O extra virgem… Mas seu conteúdo calórico é muito maior. Então, nessa divisão onde se divide os nutrientes pelas calorias, ele é nutricionalmente muito ruim. Então, quanto a pessoa está consumindo isso, ela está basicamente consumindo calorias puras, gordura pura. Eu entendo um pouco neste sentido a reação exagerada da professora lá de Harvard, porque existe esse modismo do óleo de coco. Eu não vejo motivo para consumir esse negócio puro. Agora, se a pessoa quiser usar a gordura de coco ou óleo de coco como uma gordura culinária para fazer sua comida em substituição a gorduras ruins, como por exemplo um óleo de soja, como por exemplo uma margarina… Bom, o óleo de coco é muito melhor. Ele é estável, ele não vai oxidar, ele não vai formar aldeídos tóxicos quando exposto a alta temperatura e é para isso que ele serve. Ele serve para cozinhar. Então, eu vou imaginar que nosso ouvinte está usando o óleo de coco em jejum porque ele quer fazer um jejum intermitente… Ele talvez não tenha fome de manhã… Ou enfim, ele sinta se melhor não comendo de manhã… Mas aí chega lá por umas 10 da manhã e ele está com fome. E ele descobriu que se ele tomar duas colheres de óleo de coco de manhã, ele não tem fome depois. Pode ser que seja isso. Bom… É válido dentro dessa estratégia? Eu acho que pode ser. Se bem que eu, pessoalmente, hoje em dia, 2018, preferiria, para ter esse mesmo efeito, comer uma coisa mais nutritiva ao invés de… Vamos comer dois ovos que provavelmente do ponto de vista calórico talvez sejam até menos do que essas duas colheres de óleo de coco e é muito mais nutritivo e é muito mais gostoso. O óleo de coco, pessoal, para quem está nos ouvindo e ainda não entendeu o que quero dizer… Não tem poderes mágicos. Ele não é o óleo extraído dos unicórnios mágicos do Himalaia. Ele não tem poderes curativos. Ele não vai rejuvenescer você. Ele não emagrece. Ele não cura doenças. Ele é uma gordura do coco, assim como a manteiga é a gordura do leite. Assim como o azeite de oliva é a gordura da azeitona. Eles servem para cozinhar. Se quebra o jejum ou não quebra o jejum… É a velha história de sempre. Jejum por quê? É jejum religioso? Então, tem que perguntar para o imã, tem que perguntar para o rabino se quebra o jejum ou não. É jejum para emagrecer? Bem, então você emagreceria mais se não botasse nada calórico na boca. Agora, se for só o óleo de coco é melhor do que se for o óleo de coco e um omelete. Se o objetivo é entrar em cetose mais rapidamente… Porque a pessoa se sente super bem em cetose… Fica com uma clareza mental… É uma possibilidade. Tem um desempenho melhor na sua atividade esportiva em cetose… Bom, aí pode ser válido, né, Rodrigo? Porque o jejum já ajuda a entrar em cetose e os triglicerídeos de cadeia média que estão presentes no óleo de coco também favorece a cetose. Então, depende um pouco de qual é o objetivo da pessoa. Mas quero aproveitar o gancho para dizer isso. Sinto muito se estou decepcionando alguém, mas o óleo de coco não tem poderes mágicos, não emagrece, não cura doenças. O que existe descrito na literatura que talvez vocês já tenham lido é que para algumas doenças neurodegenerativas ele pode ajudar… Por quê? Porque os triglicerídeos de cadeia média são especialmente cetogênicos. Não é o óleo de coco que está ajudando nesses casos, é a cetose que está ajudando nesses casos. Aí, se o objetivo for esse, talvez seja melhor comprar TCM (triglicerídeos de cadeia média), já refinados, onde tem lá os triglicerídeos com cadeias de 8 e 10 carbonos que são realmente mais cetogênicos, porque no óleo de coco existe um percentual disso, mas ele tem vários outros comprimentos de cadeias de triglicerídeos. Então, não tem poderes mágicos, tá, pessoal? É a história do limão em jejum. Também sinto decepcioná-los, que se o limão for tomado em jejum ou não… Se ele for morno ou frio… Se ele for diluído em água e com gelo… O efeito é o mesmo. Ou seja, os minerais e as vitaminas do limão. Ele não é especialmente mágico, emagrecedor, termogênico, ou seja, lá que outra bobagem porque ele foi tomado em jejum, de manhã e morno.

Rodrigo Polesso: É isso aí. Perguntou, levou uma aula na cara. Agora não tem desculpa para não achar uma resposta no meio de tudo isso. Eu concordo. Acho que depende muito do propósito das pessoas ao tomar o bendito do óleo de coco. E lembre-se… Se você quer emagrecer… E muita gente que faz perguntas quer emagrecer… Se você toma óleo de coco, o que acontece? Dr. Souto falou. Energia pura que você está colocando. Em vez de queimar a gordura que você está querendo queimar, você está queimando esta que você está ingerindo. Leva isso em consideração. Claro, as pessoas que querem atingir a cetose, ou quer uma cetose terapêutica para tratar algum problema ou casos específicos, pode ser obviamente benéfico porque é uma boa fonte de gordura… Enfim. Agora um relato interessante que postaram em um vídeo que eu fiz há um tempo atrás em resposta a uns ignorantes da internet aí que falaram mal de low carb com embasamento de criança de primário em vez de boa ciência. Eu vou ler literalmente o que está escrito. É um pouco confuso porque não tem muita pontuação do jeito que está escrito. Mas eu achei interessante ler aqui a resposta a isso aí. A pessoa escreveu… Neto Tavares… “Pode até ser modinha, mas comparando com os remédios receitados por minha médica para emagrecer que podem causar cegueira permanente e até cirrose hepática, então… Tipo… Uma dieta low carb até pode trazer malefícios à saúde, mas se for comparar, é o menor dos males, fora o efeito placebo altamente viciante de saciedade. Antigamente, na dieta calórica era o dia inteiro pensando em açúcar. Agora como só quando o corpo pede realmente comida. Fora a diminuição de ansiedade. Eu não estava acostumado a dormir bem igual eu.” Como eu falei, estou lendo literalmente. “Até que toma um susto com sono profundo depois da low carb… Por 6 horas ou mais já levantando disposto para fazer academia às 5, 6 da manhã. Até para estudar parece que aumenta o rendimento. O único ruim mesmo é a paciência se você está rodeado de gente que está acostumada a tirar sua paciência e você responde a esse estresse comendo besteira. Agora sem esse mecanismo.” Estou com dificuldade de entender. “Pode ser que você perca a paciência fácil. Recomendo contar até 10.” Então… Achei legal que ele falou do “efeito placebo altamente viciante da saciedade do low carb”. O rendimento que ele está tendo aqui. E comparando também com os remédios que ele foi receitado pela médica dele, que, como ele disse, podem causar cegueira e cirrose hepática. Então, mesmo sendo cético como ele estava falando… Pode até ser modinha… Pode até ser malefício, mas com certeza são bem menores do que as alternativas. E a única paciência que ele tem que ter é com as pessoas ao redor que duvidam do que ele está fazendo. Acho legal pessoas desse tipo assim, da população geral… Vendo essas coisas dessa forma. Acho que é um ponto positivo para a gente também que está disseminando esse tipo de coisa.

Dr. Souto: É sensacional, porque aí eu acho que nós estamos cumprindo um dos nossos objetivos na Terra, que é disseminar o pensamento crítico.

Rodrigo Polesso: Exatamente.

Dr. Souto: E esse ponto que ele ressaltou é muito interessante, muito relevante, porque eu vejo isso. As mesmas pessoas que atemorizam os pacientes porque dizem que eles estão comendo carne… Essa proteína pode fazer mal para os rins… É um negócio que não tem nenhuma evidência… Nenhuma evidência científica… Prescrevem para essas pessoas medicamentos que efetivamente podem fazer mal para os rins dessas pessoas. Medicamentos cuja bula mostra isso. Então, quer dizer… É uma liberalidade grande no receituário médico, na hora de prescrever medicamentos potencialmente tóxicos… Mas o medo de comida, de peixe, de carne… Então, há uma assimetria, porque aquilo sobre o qual está se passando o medo para as pessoas são coisas que não tem nenhuma comprovação, mas coisas que as pessoas comprovadamente deveria ter medo lhe são prescritas, sem que muitas vezes as pessoas se quer sejam alertadas sobre os riscos – esses sim, reais – dos remédios. Remédios esses, caro Rodrigo, que poderiam ser evitados se a pessoa adotasse a dieta, essa que tem o peixe e a carne.

Rodrigo Polesso: Exatamente.

Dr. Souto: É o paradoxo que eu acho que nosso leitor pegou bem aí. E a outra coisa que eu queria dizer é o seguinte. A saciedade essa não é feito placebo, viu? É real. É o efeito efetivo real da dieta. Placebo seria o seguinte… Se eu vendesse para a pessoa… Vou te dar um bracelete especial energético… Você vai botar no pulso e graças a esse bracelete você vai sentir menos fome. E aí a pessoa comesse menos por um efeito placebo do bracelete. Agora, comer mais proteína com a gordura natural que vem junto dessa proteína e ir restringindo os carboidratos é uma forma cientificamente comprovada de aumentar a saciedade. Isso não é placebo.

Rodrigo Polesso: Não é placebo não. Até lembrei agora… Eu vi num programa médico que eu estava assistindo aqui… Essa questão do medicamento… A mulher estava com depressão pós-parto e aí eles receitaram antidepressivos para ela. Muito tempo depois foram fazer follow up e ela falou… “Minha depressão está sob controle agora, mas eu não consigo sair na rua. Se eu saio na rua, não importa onde for, me dá ataque de pânico. Não importa onde é, eu começo a tremer, a boca fica seca, me dá ataque de pânico. Então, eu não consigo sair de casa mais.” Daí a médica vem e fala para ela assim… “Que coisa interessante. Por favor, não pare com a medicação do antidepressivos. Não pare com isso. A gente vai ver se te dá uma outra medicação para você controlar os ataques de pânico.” Caramba… Não estou deprimido mais, mas não consigo sair na rua por ataque de pânico e aconteceu depois da medicação. Aí você você coloca mais um medicamento que tem outro efeito colateral que vai ter também, em vez de tentar… Vamos ver se a gente pode devagarzinho diminuir essa medicação… Ver se você começa a se recuperar por si só dessa depressão… Mas é interessante que parece que não vai no caminho da cura, vai no empilhamento cada vez mais de medicações, de Band-Aids, digamos assim, que a direção oposta.

Dr. Souto: Uma coisa muito rara na medicina, na forma como ela é praticada hoje em dia é a desprescrição. Em inglês se chama deprescribing. Quer dizer, retirar remédios. É muito comum que uma pessoa que comece a usar um remédio continue usando aquele remédio para sempre. Vou dar um exemplo clássico disso. Antihipertensivos. Obviamente, ninguém que está nos ouvindo toma remédio para pressão deverá parar do nada, sem conversar com seu médico, mas eu digo… Se a pessoa começou a tomar um remédio para pressão porque estava com a pressão alta… E agora a pessoa mede sua pressão e ela está sempre boa… E a pessoa mudou o estilo de vida. Começou a fazer uma atividade física que não fazia. Perdeu alguns quilos. Talvez essa pessoa não seja mais hipertensa. Então ela deve, em conjunto com seu médico, ver a possibilidade de reduzir a dose e eventualmente remover o remédio vendo, medindo, acompanhando a pressão. Se a pressão continuar normal, que bom, é um remédio a menos. O ideal é sempre usar o mínimo de remédios possível. No entanto, isso é uma coisa que pouco se faz na medicina na forma como ela é praticada nos nossos dias. Acho que um dos objetivos do médico deveria ser retirar remédios na medida do possível. Tentar substituir as medicações por intervenções de estilo de vida. E, inclusive, se questionar da utilidade daquela medicação dentro dos princípios choosing wisely… Do escolhendo com sabedoria, esse movimento mundial que pergunta sobre cada remédio, sobre cada intervenção. “Eu realmente preciso disso? O que vai acontecer se eu não fizer isso? E quais os problemas que isto pode me acarretar?” Então, essas perguntas aí são muito importantes. E as pessoas deveriam se fazer e os médicos deveriam se fazer.

Rodrigo Polesso: Com certeza. Com certeza. Mensagem importante. Olha só. A próxima pergunta vem da Maria Édina Lopes. Ela fala, “Rodrigo, não emagreço nenhuma grama mesmo sem carboidratos, sem açúcar e sem gordura. O que fazer?” Bom… Eu imagino o seguinte… Essa pessoa provavelmente, talvez não tenha conhecimento do que de fato é carboidrato, o que é gordura e o que é açúcar. Porque se ela não está comendo nada disso, o que você está comendo? Porque 100% proteína… Ninguém vai estar comendo Whey Protein o dia inteiro.

Dr. Souto: Ela teria que estar comendo só Whey Protein e clara de ovo.

Rodrigo Polesso: É. Se ela dissesse isso, tudo bem. Mas pela pergunta eu imagino que esse não seja o caso. Então, na verdade, você deve estar com uma percepção bastante errada do que você está ingerindo durante o dia. E uma dica muito simples para você mesmo ter um pouco mais de sobriedade sobre o que você está comendo, seria você escrever um diário. Escrever o que você come em cada refeição. Depois à noite você pega e olha atrás e vê o que você comeu. Porque alguma coisa você está comendo. Se você não está emagrecendo, quer dizer que você está comendo, provavelmente, uma quantidade calórica de alguma coisa que é equiparável com a quantidade que você gasta por dia e por isso você não está emagrecendo. Então, se você tiver uma boa noção do que você está fazendo… Escrever no papel… Ovo, carne e etc., você pode voltar depois e analisar essas coisas para você poder tomar alguma atitude depois. Porque pela pergunta, a sua percepção parece estar errada sobre o próprio conceito de macronutrientes e também provavelmente do que você está comendo. Muita gente acaba achando que… “Eu achava que esse alimento… Frango… Um bife… Achava que esse alimento era proteína. Eu achava que brócolis não era carboidrato, era proteína. Arroz… Feijão é proteína.” Não, não é. Tem muito conhecimento errado assim. Feijão é principalmente carboidrato. Brócolis é principalmente água, mas tem um pouco de fibra, entre outras coisas… Carboidrato… Mas enfim… Sem esse conhecimento é difícil você avaliar qualquer coisa.

Dr. Souto: Eu acho essa ideia muito boa… A do Rodrigo. Eu reforço. E inclusive sugiro que a pessoa utilize um software para isso tipo o Fat Secret, tipo o My Fitness Pal. Os dois existem para Android e para Apple. E os dois estão traduzidos para o português. Ali há a vantagem, inclusive, da pessoa poder anotar de forma semiquantitativa. Pode colocar medido em gramas, colheres de sopa ou em punhados, porções. E ao final o software calcula quantos gramas de cada coisa a pessoa está comendo, quantas calorias aproximadamente ela está comendo, quantos porcento é gordura, proteína e carboidrato. Aí ela vai ver que com certeza não é só proteína que ela está comendo. Ela está comendo sim gordura e carboidrato. E ali nós vamos encontrar onde é que está normalmente a falha, porque… Vamos dizer… As leis da termodinâmica continuam existindo. O Rodrigo falou muito bem… Evidentemente se a pessoa não está emagrecendo um grama é porque ela está em equilíbrio termodinâmico. Ela está consumindo a mesma quantidade que ela está gastando. Calorias não são o foco principal da intervenção low carb, mas não são irrelevantes também.

Rodrigo Polesso: Exato.

Dr. Souto: A ideia é… Com low carb você fica mais saciado, você facilita a oxidação de gordura, a lipólise. Aí você começa a queimar gordura, perder peso… À medida que você queima a sua própria gordura, o seu corpo passa a ter uma fonte endógena, interna de calorias. Aí você sente menos fome. Você só precisa complementar comendo aquelas calorias que o corpo já está gastando da sua própria gordura. Aí você sente menos fome. Agora, obviamente, se a pessoa está com o peso estável, é porque ele está em equilíbrio. Ela está comendo a mesma coisa que ela está gastando. Aí nada como anotar num aplicativo desses aí da forma mais precisa possível por um número mínimo de dias que seja… Uma semana… E aí o que a gente sugere? Que a pessoa marque uma consulta com um profissional com experiência em low carb, nutricionista com experiência em low carb para fazer análise, essa anamnese nutricional e ver o que está acontecendo.

Rodrigo Polesso: Isso. Perfeito. Ótimo. O nome do aplicativo de novo é My Fitness Pal ou Fat Secret também. Tem vários. Se você procurar por aplicativo de log diário de alimentação vocês acham bastante na internet. A última pergunta que eu tenho aqui de hoje é da Sirlene Souza. E mais um problema com peso. Ela fala, “Tenho 36 anos. Sempre fui atleta, mas por diversos motivos de saúde parei de malhar e ganhei 5 quilos. Hoje eu peso 70 e quero eliminar rapidamente ao menos esses 5. Como eu faço?” É um problema grave esse. Grave não, é um problema comum de pessoas que são atletas na televisão… Profissionais ou não… Que param de se exercitar e depois começam a ganhar peso. Outro ponto interessante que me chamou atenção aqui… Que passou meio despercebido assim… É que ela falou que sempre foi atleta e ela parou de ser atleta, de se exercitar tanto por motivo de saúde. Olha só. Então, eu não sei qual é o caso, não estou julgando o caso dela. Mas eu quero levantar uma bola importante aqui. Muita gente cai na falácia de achar que uma pessoa ativa é uma pessoa saudável. Isso está longe de ser verdade. Se a pessoa é atleta e de forma incorreta, ela está colocando estresse adicional sobre o organismo que pode até acelerar o problema de saúde que vai surgir no futuro. Então, essa pessoa estava ativa e parou por problema de saúde. Provavelmente a alimentação e outros fatores não estavam alinhados à vida saudável dela, assim como a prática esportiva. Claro, se você para de se exercitar e continua comendo da mesma forma, você vai tender a ganhar mais peso, porque você tem que se reajustar a uma nova rotina. Então, a forma de eliminar peso… Esses 5 quilos… É a mesma dica que a gente deu para a Maria antes, basicamente que é você avaliar o que você está ingerindo… Avaliar isso por um período curto de tempo para você tirar conclusões disso e depois ver que tipo de alteração pode ser feita. Dr. Souto, você tem algum input aí?

Dr. Souto: Eu vou repetir sempre a frase do Tim Noakes: o exercício é muito importante para sua saúde, mas se você depende do exercício para se manter magro, significa que sua dieta está errada.

Rodrigo Polesso: Essa é muito boa.

Dr. Souto: Existem aquelas pessoas naturalmente magras, pode comer o que querem independente de fazer exercício ou não. Para aqueles que não são assim… Para a maioria das pessoas, pelo menos dois terços das pessoas que têm tendência a engordar se não se cuidarem… A dieta é o segredo. É uma dieta adequada que vai manter o peso sobre controle. Acontece que o atleta consegue ter um gasto calórico tão grande a ponto de poder comer errado e manter o peso. E aí vem a frase do Noakes. Quer dizer, se você depende do exercício para se manter magro, a sua dieta está errada. Porque na realidade a pessoa que faz low carb pode ser sedentária e perder peso e ficar num peso ótimo. Está ok. Eu não estou defendendo o sedentarismo. Obviamente essa pessoa não está obtendo os benefícios da atividade física para sua saúde, mas eu estou falando daqui em peso. E para peso, o que é fundamental é alimentação. E reforçando o que o Rodrigo diz, o exercício tem aquela curva em U invertida na qual o exercício nenhum é ruim, o exercício é bom, mas o exercício demais também é ruim. Claro, a gente não sabe a história, ela não contou. Mas o mais comum é que nós estamos falando de alguém que era atleta e se lesionou. Então, teve um problema no joelho… Teve um problema no quadril… E corre…

Rodrigo Polesso: “Diversos motivos de saúde”, ela falou.

Dr. Souto: Nós não sabemos a história dela especificamente, mas eu subscrevo a isso que você disse, Rodrigo. Ser atleta não é ser saudável. Ser saudável é praticar atividade física recreativa.

Rodrigo Polesso: É isso aí. Perfeito. Maravilha. Olha só, pessoal, então… É hora da gente falar o que a gente degustou na última refeição. Dr. Souto, o que você degustou? Foi o frango hoje? Foi o fígado finalmente? O que que foi?

Dr. Souto: Não, hoje foi só carne. Hoje foi filé mignon feito no azeite de oliva. Então, pessoal, não foi no óleo de coco, porque coco dá um gosto ruim no filé mignon.

Rodrigo Polesso: Dá um gosto ruim na sua opinião. Exatamente.

Dr. Souto: O azeite de oliva…

Rodrigo Polesso: Ele é muito bom com carne.

Dr. Souto: Ele não faz fumaça em temperaturas baixas. Então, dá para subir mais a temperatura e dá aquela tostadinha do lado de fora do filé e deixa um vermelinho por dentro. Aí o pessoal vai dizer, “Dá acrilamida!” Ótimo. Eu gosto do gosto da acrilamida. Agora falando sério, pessoal… Acrilamida, esse negócio que forma quando combinam determinados açúcares naturalmente presentes na comida com proteínas sob altas temperaturas… Acrilamida só foi sugerida que é carcinogênica em quantidades absurdas que não ocorrem na vida normal, no cozinhar normal em roedores. Nunca se mostrou que a quantidade de acrilamida produzida da cocção normal dos alimentos seja tóxica ou carcinogênica para humanos. Então, bom… Se você prefere, ferva sua água na água… Ferva o bife ná água.

Rodrigo Polesso: Que nem ovo.

Dr. Souto: É, isso. Sabe aquela sopa, aquela canja… Que fica aquela carne que parece um cadáver assim…

Rodrigo Polesso: Branca, né?

Dr. Souto: Eu prefiro a minha feita no azeite de oliva, douradinha. Então, foi isso que eu comi. E um vinho porque hoje é feriado.

Rodrigo Polesso: Ninguém é de ferro. Olha só, acrilamida… A maioria das pessoas que… A maioria eu não sei, mas muita gente que fala “tem que ter cuidado com o s AGEs, acrilamida… Depois vai e come um croissant depois. Então, não vamos ser hipócritas, pessoal. Não vamos ser hipócritas. E não dá para ser perfeito nessa vida também, né? Ninguém está buscando perfeição aqui.

Dr. Souto: Eu concordo plenamente. Na realidade, a questão é… A gente não come exclusivamente por saúde. A gente come por prazer. Então, se eu quero comer por prazer, eu vou escolher entre os prazeres que não me fazem tão mal. Então, sim, eu poderia ter prazer com croissant e posso ter prazer com o filé que eu comi hoje. Então, eu escolho o filé porque o filé é nutricionalmente mais denso, não vai me engordar, não vai me deixar diabético. Então, poderia talvez ser um pouco melhor para minha saúde se eu tivesse fervido esse filé na água quente? É, podia. Mas ia dar ânsia de vômito, certo?

Rodrigo Polesso: Isso não faz bem para a saúde.

Dr. Souto: É, isso não é bom para a saúde mental da pessoa. Então, a gente tem que equilibrar as coisas. Existe um ponto de equilíbrio e nem sempre… Por exemplo, eu tomei um vinho hoje junto. Existe essa ideia de que o álcool é sempre uma toxina. Talvez o ideal fosse não consumi-lo. Está bem que existe um monte de estudos observacionais sugerindo que beber um cálice de vinho possa até ser bom. Mas são observacionais. Eu tenho minhas dúvidas. O fato é… Mesmo que beber um vinho não seja uma coisa ideal para a saúde… Bom, mas a gente não bebe aquilo só porque vai fazer mal ou bem para a saúde. É também por prazer. E aí eu digo… Eu posso ter prazer bebendo um vinho e eu posso ter prazer bebendo uma Coca-Cola. Provavelmente o vinho é melhor para mim.

Rodrigo Polesso: É isso aí. Até porque a saúde mental, o prazer mental também ajuda na saúde física.

Dr. Souto: Então, são escolhas. Dentro dessas escolhas, a gente pode fazer aquelas que melhor equilibrem prazer e desfechos de saúde. E acho que nisso low carb é imbatível.

Rodrigo Polesso: Sem a menor dúvida. Eu também parecido com você… Hoje também um baita de um filé também… Um filé não, um rib eye. Não sei como é o nome disso. Enfim, é um bifão… Na frigideira. Mas eu fiz com óleo de coco. Mas é um óleo do coco que eu tenho aqui e ele não tem gosto. Ele não deixa gosto de coco na carne. Eu sempre uso para cozinhar… Óleo de coco… Porque ele tem um ponto de fumaça mais alto…

Dr. Souto: Mas também é porque você é blogueiro, né, Rodrigo? Para dizer que usou óleo de coco e tal.

Rodrigo Polesso: É, para entrar na moda. Eu coloquei só um pouquinho mesmo. Se colocar demais, você vai meio que cozinhar na água. Então, um pouquinho só na frigideira mesmo de porcelana que eu uso aqui. Fiz um baita de um bifão. E tem um queijo brie de cabra aqui que eu sou viciado. Tenho comido bastante de sobremesa esse queijo de cabra. Delícia.

Dr. Souto: Eu esqueci de dizer que eu comi uns pedacinhos de queijo grana padano também, porque hoje é feriado.

Rodrigo Polesso: Mesmo se não fosse! Sacanagem. Bom, isso aí, pessoal. Espero que tenha sido divertido para vocês escutarem esse podcast com a gente aqui. Vem mais pela frente como sempre. No mais, obrigado pela sua atenção. A gente se fala semana que vem. Dr. Souto, um abraço. A gente se fala lá. Até mais.

Dr. Souto: Abraço. Até mais.