TRIBO FORTE #164 – BACON, MÁ CIÊNCIA, ADOÇANTES E DESCULPAS ESFARRAPADAS

Bem vindo(a) hoje a mais um episódio do podcast oficial da Tribo Forte!

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Neste podcast:

  • “Má” notícia para os amantes de bacon;
  • Estudo sobre uso frequente de adoçantes;
  • Desculpas fracas não impedem uma Alimentação Forte;

Escute e passe adiante!!

Saúde é importante!

OBS: O podcast está disponível no iTunes, no Spotify e também no emagrecerdevez.com e triboforte.com.br

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Ouça o Episódio De Hoje:

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Quer Emagrecer De Vez? Conheça o programa Código Emagrecer De Vez

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Abaixo eu coloco alguns dos resultados enviados pra mim por pessoas que estão seguindo as fases do Código Emagrecer De Vez, o novo programa de emagrecimento de 3 fases que é o mais poderoso da atualidade para se emagrecer de vez e montar um estilo de vida alimentar sensacional para a vida inteira.

Este programa é 100% baseado na melhor ciência nutricional disponível hoje no mundo.

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Alguns dos resultados REAIS de membros que estão finalizando os primeiros 30 dias do programa Código Emagrecer De Vez.

Gabriela
Jean
Jonas
Ness

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Caso de Sucesso do Dia

Referências

Ensaio Clínico Randomizado Sobre Adoçantes

Matéria no G1 Sobre Bacon

O Estudo de Fato

Transcrição do Episódio

Rodrigo Polesso: Olá, olá, pessoas fortes, amigas da Tribo Forte. Tudo bem com vocês? Este é o episódio número 164 do podcast oficial da Tribo Forte, o podcast número 1 do Brasil em saúde, estilo de vida saudável, alimentação, nutrição e etc. A sua dose semanal desses assuntos. Olha só, esse é o episódio 164 e está quente. A gente vai ver o seguinte. Más notícias para os amantes do bacon. Se você gosta de bacon, ferrou tudo agora. Eu vou te contar mais nesse podcast. Outro… Novo estudo mostra resultados interessantes sobre o uso frequente de 5 adoçantes diferentes. Esse estudo é bacana, acabou de sair. Eu vou contar para vocês também. E por último… Desculpas fracas não impedem uma alimentação forte. Eu vou contar, compartilhar com vocês o que eu aprendi em termos alimentares ao longo de quase 1 ano e meio viajando e comendo em mais de 20 países. Esse podcast está quente. Tem coisas aqui abismais que vou mostrar para vocês em questão da ciência por trás dessas manchetes que eu acabei de falar, por exemplo a do bacon que é realmente inacreditável. É interessante ver como má ciência pode ser disfarçada de manchetes sérias. Você vai entender já comigo da onde sai toda essa besteira aí. Dr. Souto está agora em viagem para os Estados Unidos. Então, vou destroçar essa ciência aqui hoje eu mesmo e compartilhar tudo isso com você, ok? Primeiro, começando aqui já direto… Adoçantes, adoçantes, adoçantes. Será que são todos iguais? Os não calóricos, será que são equivalentes? Saiu um novo ensaio clínico randomizado publicado agora em abril de 2019 no Jornal Americano de Nutrição Clínica que estudou o impacto no corpo da adição de bebidas adoçadas com 5 adoçantes diferentes. Como funcionou? Bom, 123 pessoas foram divididas em 5 grupos e seguiram em paralelo um estudo de 12 semanas onde elas iriam tomar diariamente em média 1 litro e meio de uma bebida adoçada com 1 desse 5 adoçantes, sendo os 5 sucrose… Sucrose em inglês. É a sacarose, que é o açúcar normal de mesa. Sacarina, a sucralose, o aspartame e a rebaudiosida-a. Olha que nome. Mas é stevia, pessoal. É um glicosol de stevia. E ideia do estudo foi analisar se esses adoçantes não calóricos são todos iguais e se o impacto do consumo frequente deles em vários marcadores do corpo é significativo. Vamos então aos resultados. O açúcar foi o que mais gerou ganho de peso no final das 12 semanas com quase 2 quilos ganhos em média de peso. Até aí nenhuma novidade, né, pessoal? É bastante razoável a gente ver que a ingesta de uma boa quantidade de calorias na forma líquida diariamente do açúcar ia causar um ganho de peso. Então, nenhuma eureca aí, isso já era previsto. Agora, a surpresa foi que o grupo da sacarina, que é um adoçante não calórico, também ganhou peso. Em média 1,2 quilos. O que é surpreendente levando em consideração que a sacarina não contém energia. Interessantemente, a sacarina foi também o único adoçante onde foi reportado a maior sensação de fome pelo pessoal, o que pode ser um dos fatores que vem a justificar que esse foi o adoçante que mais gerou ganho de peso depois do açúcar, apesar de não conter calorias. O ganho de peso ocorreu também, porém menos expressivamente, do grupo do aspartame e não ocorreu significativamente no grupo da stevia e da sucralose. Bem, o que a gente tira disso? Os adoçantes não são todos iguais, até mesmo esses não calóricos. Eles se diferem em possíveis consequências, efeitos colaterais no corpo como a gente pode ver contrastando a sacarina que promoveu a maior sensação de fome no pessoal e também o maior ganho de peso no final de 12 semanas, ao contrário da stevia, por exemplo, que não causou nenhuma dessas duas coisas. Agora vou te dar minha opinião… Quer dizer, vou te dar a opinião que podemos tirar… A conclusão que podemos tirar do estudo e depois te dar a minha opinião pessoal desse assunto. Vamos lá. Do estudo a gente tira que dentre esses adoçantes os dois piores disparados, em termos de ganho de peso, são o açúcar e a sacarina. Tiramos também que possivelmente as melhores opções são a stevia e a sucralose. Podemos argumentar que a stevia seria mais natural que a sucralose. No entanto, não tem nada de muito natural em se extrair e se isolar compostos específicos em enormes quantidades de uma folha, que no caso é a stevia. Agora, a minha opinião pessoal é a seguinte. Dane-se tudo isso. Dane-se tudo isso. Se você quer realmente seguir uma alimentação forte e priorizar sua saúde, sua boa forma e controle sobre sua alimentação, você jamais irá tomar mais de 1 litro por dia de qualquer bebida adoçada que seja. Se você faz isso, provavelmente, você é refém de uma espécie de vício/hábito e não mais está no controle do que você faz. Eu acredito que não é saudável tanto para o corpo quanto para nossa mente nós termos contato diário e intenso com o sabor doce. Isso se transforma muito rapidamente… E quem já fez sabe… Em um hábito e depois em um vício bastante difícil de ser quebrado. E como eu sempre digo, lute para você estar no controle da gula e não a gula no seu controle. Então, essa é a minha mensagem independente das opções, o segredo é não ficar refém desse estímulo doce frequentemente na sua dieta alimentar. Maravilha. Olha só. Próximo assunto. Amantes de bacon… Ferrou. E eu estou incluído nisso. Eu, como todas as pessoas normais que eu conheço, adoram bacon também. Como não gostar de bacon? A gente nasce já com o paladar pedindo bacon. É isso aí. Saiu… Só que infelizmente a notícia é ruim. Saiu no Globo.com, saiu na R7, saiu na BBC e em um monte de outros lugares o seguinte: “Uma fatia de bacon por dia é suficiente para aumentar risco de câncer, diz estudo. Mesmo o consumo de quantidades pequenas de carne vermelha e processada – como uma fatia de bacon por dia – pode aumentar o risco de câncer de intestino.” Olha… Meu Deus do céu! Que coisa abismal. Ferrou tudo agora. E o artigo no Globo.com continua da seguinte forma. “É o que mostra uma pesquisa recente da Universidade de Oxford, no Reino Unido, financiada pela Cancer Research UK, organização britânica dedicada a combater a doença.” E, para piorar, longo embaixo desse parágrafo inicial do artigo do Globo.com, tem um baita de um link vermelho e em negrito para um outro artigo chamado “5 razões para comer menos carne”. É, pessoal… A gente tenta achar que não é conspiração, mas fica difícil. Imagina uma pessoa leiga, uma pessoa do dia a dia, lendo isso. Você acha que ela vai pensar o quê? Balela? Não, né? Ela vai ver o seguinte. Eu estou lendo uma manchete no Globo.com. É um estudo de Oxford. Não pode ser algo ruim, né? Tem que ser verdade. Agora vamos lá. Se você já nos acompanha aqui na Tribo Forte semanalmente, você já é provavelmente ninja em farejar estudos balelas e saber da força da evidência de cada um. Você sabe distinguir um pouco a diferença entre os estudos e a importância que a gente tem que dar a cada um deles. O estudo que a gente acabou de ver sobre os adoçantes é um ensaio clínico randomizado. Isso não imuniza o estudo em relação a falhas, mas ele é um nível muito maior de evidência. Agora… Vamos falar sobre o tipo de evidência desse estudo que ganhou a mídia mundial falando mal do bacon, aumenta o risco de câncer… Basicamente se você colocar o bacon na boca, desenvolve o bendito câncer, de tanto medo que o pessoal coloca. Escute comigo esse trecho que vou ler agora do artigo do Globo.com e grite onde você estiver o tipo de estudo que foi base para essa manchete que está espalhando o medo. O trecho é o seguinte: “Os pesquisadores analisaram informações de quase meio milhão de pessoas cadastradas no UK Biobank, banco de dados de saúde do Reino Unido. Em seis anos de estudo, eles descobriram que 2.609 participantes desenvolveram câncer de intestino.” E aí? Está claro já que tipo de estudo é esse? Você que acompanha a gente… Senão, lá vai uma outra dica bastante sutil. Esse estudo foi publicado no Jornal Internacional de Epidemiologia. É isso, né, pessoal? É óbvio. É um estudo epidemiológico, ou seja, ele não pode… Como a gente sempre fala e vale sempre relembrar, não pode provar causa e efeito de forma alguma. Ou seja, comer carne processada é um marcador de estilo de vida, como a gente já falou várias vezes aqui. Ou seja, se a gente for ver as mesmas pessoas que comem bacon, digamos… Salsicha, salame, carnes processadas, no Reino Unido, devem comer também dentro de hot dogs, dentro de pizzas, dentro de hambúrgueres. É óbvio que essas pessoas, provavelmente terão também outros hábitos de estilo de vida que não são, digamos, saudáveis. Ou seja, podem comer mais doces, tomar mais refrigerante, beber mais, fumar mais e etc. Mais uma vez, eles usam o consumo de carne vermelha processada como um marcador de estilo de vida e atribuem a causa dos problemas a este marcador e não ao próprio estilo de vida das pessoas no geral, o qual é formado por dezenas de outras variáveis diferentes. A gente vai ver um pouco mais sobre isso já. É somente um jumento científico que faria uma manchete como essa do bacon, porque uma coisa não tem nada a ver com a outra. Mas o estudo em si… Você pode perguntar… O que ele diz? Apesar dos benditos canais de mídia, como o próprio artigo do Globo.com não citar a referência exata… A gente tem que procurar com as pequenas informações que eles compartilham para tentar achar o estudo. Bom, eu fiz isso e achei o bendito estudo. Então vamos lá. Esse estudo é meramente uma análise de um estudo mais antigo do UK Biobank que coletou dados de questionários alimentares de quase meio milhão de pessoas entre 40 e 69 anos de idade. Agora… Vamos lá… Questionários alimentares, pessoal. A gente já falou disso várias vezes aqui. Esse é um péssimo nível de evidência. Eu peguei o questionário alimentar que eles usaram e vou fazer algumas perguntas… Vou ler diretamente do questionário que as pessoas que participaram responderam para você ter uma ideia do nível de evidência que eles usam para criar um estudo esse tipo. A primeira pergunta que eu peguei aqui é a seguinte. “Em média, quantas colheres de sopa de legumes cozidos que você come por dia? Não inclua batatas.” Alguém aí sabe quantas colheres de sopa você come de legumes cozidos por dia que não são batata? É isso, né? Enfim… A outra aqui. “Quão seguido você come queijo? Incluindo queijo em pizzas, em quiches, e molho de queijo. Isso é hilário, né, pessoal? Depois com certeza eles dirão que o queijo é problemático e não a pizza, o quiche e o molho de queijo que você usou sabe lá onde. É o fim da picada. Esse é o tipo de pergunta que eles usam. Olha só… Outra pergunta. “Quão frequentemente você come carnes processadas como bacon, presunto, salsichas, tortas de carne, kebabs, hambúrgueres, nuggets de galinha? Pessoal… Meu Deus do céu. Notem aqui que eles agrupam tudo, como eu falei antes. Bacon e presunto no mesmo grupo de hambúrgueres, nuggets e tortas de carne. Na boa… Quer ser cefalado assumiria que todos esses alimentos são iguais? Como que você compara o bacon a uma torta de carne? É uma coisa ridícula de ser comparada. Como você compara um hambúrguer a um presunto, a um chicken nugget? Isso é para você entender que é deste tipo de pergunta que saem essas manchetes falsas e assustadoras, muitas delas, a maioria delas. Agora, mesmo com tanta asneira e fraqueza na coleta de dados e no nível de evidência, vamos ver, mesmo assim, quais foram os resultados listados pelo bendito estudo. O estudo reportou que quem come carne vermelha e carne processada de duas a três vezes por semana tem 10% de chance aumentada de risco enquanto, hilariamente, quem reportou comer de três a quatro vezes tem 9%. Olha que coisa hilária… Isso demonstra… Isso está no estudo completo. Se você olhar no estudo completo, você acha essa informação. Isso demonstra quão pouca credibilidade merece um estudo desse de modo que, repetindo, as pessoas que reportaram comer de duas a três vezes têm 10% de chance aumentada enquanto as pessoas que comeram mais, ou seja, de três a quatro vezes, têm 9%! Tem 1% a menos. Não faz sentido nenhum. Se a carne processada fosse a causa do problema, aumentaria em linha reta, né, pessoal? Aumentaria em linha reta o risco de acordo com a quantidade comida. Enfim… Aí é claro que eles focaram em quem reportou comer de 4 vezes na semana… Os piores de todos, os piores casos. E este deu 20% de aumento no risco, no hazard ratio. Daí que saiu o medo do bacon aumentar em 20% o risco de câncer no intestino, lembrando que o bacon está no mesmo grupo de hambúrgueres, de tortas, de nuggets e etc. Mas no pior caso deu 20% de aumento. Agora veja… Em episódios recentes daqui do podcast, nós falamos aqui dos critérios de Bradford Hill para resultados de estudos epidemiológicos… Para que esses resultados possam ser considerados minimamente úteis e um dos 9 critérios de Bradford Hill é que o risco aumentado… Essa relação seja de pelo menos 100%, ou seja, que o risco seja dobrado quando algum outro critério for analisado. 100%! A gente obteve, aqui no pior caso desse estudo, 20%. Ou seja, não dá nem para considerar esses resultados que provavelmente são por causa de outras variáveis não controladas do estudo. Então, mesmo quando a gente aplica os critérios que são aceitos pela epidemiologia… Os critérios de Bradford Hill que dizem que se não for no mínimo 100% de aumento não vale a pena nem olhar. A gente está aí com 20%. Só por isso a gente já podia desconsiderar. Vamos lá. No caso do consumo de carne vermelha em si, quem reportou comer de duas a três vezes por semana, teve risco 1% maior do que quem reportou comer mais de três vezes na semana. É ridículo, pessoal. É ridículo. Tendo isso em consideração, uma manchete que a gente poderia tirar é a seguinte. Quem come mais carne vermelha tem risco diminuído de câncer do intestino. A gente podia. É o mesmo tipo de manchete, baseado no mesmo tipo de evidência que poderia ter saído. Se toda essa bizarrice científica não fosse suficiente, veja o que a gente pode falar em adição a isso… Para a gente pregar esse caixão de má ciência. O próprio estudo reporta nos seus dados o seguinte. Segure-se na sua cadeira. O grupo de pessoas que reportou comer carne vermelha mais de três vezes por semana o invés de menos de uma vez por semana, contém 50% mais fumantes. Ou seja, 10% das pessoas que reportaram comer 1 vez na semana carne vermelha… 10% dessas são fumantes, enquanto 15% das pessoas que reportaram comer mais de três vezes por semana são fumantes. Cigarro é uma das piores coisas que um ser humano pode fazer para sua saúde. E a culpa aqui é da carne, né? Outra… O grupo de quem reporta comer mais carne processada é também o grupo mais gordo. Olha só… Será que a culpa então é da carne? Não é do estilo de vida que deixou a pessoa gorda, né? Não, é carne. O grupo que reporta comer mais carne processada é também o que tem mais tem histórico familiar de câncer no intestino. A culpa é da carne. Esse grupo também é o que usa a maior quantidade de medicamentos analgésicos. Meu Deus do céu. Ou seja, o grupo mais doente. A culpa é da carne. Esse grupo também é o grupo que mais bebe. Ou seja, quem reporta comer carne mais de três vezes por semana em comparação a menos de uma vez tende a beber 50% mais. A culpa é da carne, pessoal? Isso é ridículo! Isso está no estudo, está nos dados, está na tabela reportada pelo estudo. No que eles focam? No bacon. Em suma, como eu falei no começo, comer carne vermelha é um marcador de maus hábitos de estilo de vida e não a causa do problema. Quando a gente fala em comer carne hoje em dia, as pessoas tendem a não comer a carne no formato de um steak no prato com legumes, um steak e salada. As pessoas tendem a comer carne no dia a dia no macarrão à bolonhesa, no hambúrguer, como o próprio estudo falou, na pizza de pepperoni, nos nuggets fritos, no rodízio de churrasco que vem acompanhado de buffet, de toxinas alimentares, buffet de massa, buffet de doces, buffet do caramba. E aí é o churrasco que causa o problema. Sem contar que em um mundo onde todos acreditam, que propagam que carne faz mal, quem continua comendo seguido ou é conhecedor de ciência nutricional como nós aqui, ou provavelmente não está nem aí para a saúde, porque ninguém maluco vai comer seguido algo que faz mal à saúde. Então, não caiam no conto do vigário, pessoal, mesmo se o vigário estiver de jaleco branco, estiver disfarçado de estudo de Harvard de Oxford, ou matéria na Globo. Não caiam no conto do vigário. Então, uma pessoa que entende o mínimo de ciência nutricional for analisar esse estudo além da manchete, ele vai ver exatamente isso que eu te falei. As pessoas que reportam comer mais carne são as mesmas pessoas que têm os piores hábitos alimentares e os piores hábitos de estilo de vida possíveis em comparação com as pessoas que comem menos carne. Então, é óbvio que são todas essas variáveis em conjunto que acabam causando uma associação positiva entre o câncer, né, pessoal? Não é a carne vermelha, até porque a coleta de informação sobre esse alimento é extremamente pobre como aquela pergunta que eu fiz do questionário que eu acabei de dizer. Então, questione, seja cético sempre, não compre a ideia do vigário de graça. Agora antes de falar da minha experiência alimentar nesse quase 1 ano e meio viajando, vou contar para vocês o caso de sucesso de hoje. Quem mandou para a gente foi a Neuzene Cunha. Ela falou: “O Código Emagrecer de Vez é perfeito. Eu consegui eliminar 6,5 quilos nos primeiros 30 dias. Funciona de verdade. Estou mega feliz.” Obrigado, Neuzene Cunha. O Código Emagrecer de Vez, como você já deve ter ouvido falar várias vezes aqui, é meu programa de emagrecimento de 3 fases, baseado na melhor ciência nutricional possível que a gente tem e focado em um só objetivo: emagrecimento permanente e saudável. A gente te guia passo a passo com guias de alimentos, dicas e etc. Se você quer seguir isso, esse programa já foi testado e comprovado por dezenas de milhares de pessoas. É baseado em ciência. Se você quer seguir, quer minha ajuda para chegar lá no seu peso ideal e manter ele para o resto da vida, entre aí agora em CodigoEmagrecerDeVez.com.br e veja a apresentação lá dentro. Por último, então, eu acabei de voltar para o lugar que eu chamo de casa, que é aqui em Toronto no Canadá, depois de quase 1 ano e meio morando em diferentes países, de culturas completamente diferentes. Nesse período eu tive a oportunidade de conhecer 21 países e viver por períodos extensos em muitos deles, que se diferem muito entre si nessa questão de cultura, como a Austrália, Taiwan, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Israel, Laos, Costa Rica e etc. O que eu descobri foi exatamente o que eu já vinha propagando há muito tempo. Contra alimentação forte só existem desculpas fracas. É possível seguir esse estilo de vida de uma forma ou de outra em qualquer canto do mundo. Países e culturas diferentes podem não ter a mesma variedade de supermercado, por exemplo, e os mesmos produtos que você está acostumado, mas eles com toda certeza têm comida de verdade. É o que existia no mundo desde sempre antes da criação de qualquer supermercado. Em Dubai, por exemplo, onde eu fiquei por 1 mês, carne de porco é raríssima por causa do islamismo. Então, eu priorizei o que tinha em oferta, que era frango e gado. Em Taiwan onde a carne de gado não é tão boa e é cara, eu priorizei a carne de porco. Em Portugal eu priorizei peixes, queijos e frutos do mar. Da mesma forma varia a oferta de legumes, de folhas, de frutas e de tubérculos. Tudo pode variar de um lugar para o outro. Porém a constante é que sempre existe comida de verdade. Alimentos não processados e naturais que são a base da alimentação forte. Você pode não encontrar a mesma variedade como eu falei, mas sempre tem que priorizar o que está em oferta no lugar, o que está dentro da estação. Não importa em qual religião você vive, em qual país, em qual tipo de cultura que você esteja. Existe comida além da indústria e isso é o que a gente chama de comida de verdade. E eu fico maluco da cabeça quando vêm me dizer… E me dizem demais… Eu vejo seguido isso. Por exemplo… Rodrigo, me ajuda… Eu moro na Itália e aqui você não sabe… Aqui é muito difícil você pode saudável com tanta massa e tanta pizza. Meu Deus do Céu. Você já saiu na sua casa na Itália e andou pelas ruas, por exemplo? A comida mediterrânea, a comida verdadeira, não é massa e pizza. É o que são? São peixes, são carnes, são salames, são frios, são queijos. É o azeite de oliva, são nozes. Isso é a verdade comida italiana como comida mediterrânea. Não é a massa e a pizza. Isso existe lá e é opcional. Existe mais, proporcionalmente no Brasil na minha opinião do que lá. Então, isso não é desculpa, pessoal. Ou ainda… Rodrigo, eu moro nos Estados Unidos e você não entende. Aqui é muito difícil de viver saudável com tanto fast food. Me ajuda! Não. Não ajudo. O fast food está em todos os lugares. Ninguém na rua é atacado por um hambúrguer do McDonald’s. Você tem que entrar, tomar uma decisão. Entrar no McDonald’s, comprar, fazer o pedido, levar e comer. É uma cadeia de decisões que tem que ser feita para você comer o fast food. Na América do Norte… Inclui Estados Unidos, Canadá e também Brasil, na verdade, América do Sul… E na maioria dos países… Você tem uma oferta gigantesca de fast food. Mas tem uma oferta gigantesca também de comida de verdade. De variações criativas de alimentação forte, por exemplo, se você quer algo mais diferente. Então, não existe desculpa. Está na hora de amadurecer e começar a se ajudar largando dessas desculpas fracas e tomando controle e responsabilidade da sua alimentação, hábitos, boa forma e saúde. Eu vou continuar por aqui propagando essa mensagem e peço que cada um de vocês faça o mesmo para a gente ajudar a mover essa agulha na direção certa. Todos têm o direito, mas também têm o dever de serem o melhor que podem ser. Na melhor saúde e no melhor corpo. Desculpas nunca levaram e nunca levarão ninguém ao sucesso em qualquer área, não é verdade? A gente precisa aceitar isso e propagar essa informação. O que que eu comi no almoço de hoje? Bom… Estou gravando isso de manhã, então meu almoço não veio ainda. Vou contar para vocês o que eu comi na janta à noite. Em homenagem ao estudo de hoje do bacon, eu comi três fatias de bacon, três ovos e um pedaço de queijo de cabra e uma latinha de sardinhas em água de sobremesa. Isso aí. Que coisa deliciosa. Que coisa maravilhosa. Comida de verdade pura, riquíssima em nutrientes porque a gente entende aqui de ciência nutricional, do que é valioso para a saúde humana e não de balela, não de jumentismo científico como eu falei no começo. Isso não nem outra palavra para descrever o que está acontecendo na mídia. Esse estudo do Globo.com que coloca o medo no bacon, refletindo um péssimo estudo epidemiológico acaba colocando, permeando o próprio artigo com links com propaganda contra a carne que eu acabei de ver lá e isso para mim é muito, muito preocupante. Para mim, Dr. Souto e todo pessoal da Tribo Forte está bastante preocupado com isso aí, porque esse pessoal é muito organizado, é muito bem patrocinado e estão ganhando cada vez mais seguidores. A boa notícia é que quem segue uma filosofia sem carne por muito tempo começa a ter os efeitos colaterais disso e começa a voltar atrás porque a saúde é mais importante do que uma filosofia. A gente não pode ir contra a ordem natural das coisas. A natureza já escolheu para a gente como a gente deve ser alimentar. Inclusive, a primeira decisão que a natureza fez pela a gente, pela raça humana em particular, foi da gente não ser vegano. Essa foi a primeira decisão que a mãe natureza fez para a gente. Como assim, Rodrigo? Quando o bebê nasce, qual é a primeira coisa que ele faz? Ele mama na mãe. E adivinha? Leite materno não é uma coisa vegana. É um leite de um animal. Ou seja, o primeiro alimento que um bebê coloca na boca é leite materno. O alimento mais nutritivo que essa criatura nessa fase da vida pode ter. E essa é uma decisão não feita pelo bebê, não feita pela mãe, é uma decisão feita pela mãe natureza. Ou seja, tem conhecimento embutido nisso aí, pessoal. Então, é isso pelo podcast de hoje. Me sigam no Instagram: @rodrigopolesso. Vou continuar inspirando, tentando propagar as informações sempre, sempre, sempre. Se você quer emagrecer, entra em CodigoEmagreceDeVez.com.br. Se você quer ler meu livro novo, não leu ainda, procura na Amazon por “Este Não É Mais Um Livro de Dieta”. Você vai encontrar o livro lá. Obrigado todo mundo que posta as suas avaliações sobre o livro e também fotos com o livro na mão. Eu tendo repostar no meu Instagram quando dá também. Obrigado todo mundo pela audiência. A gente se fala na semana que vem com mais um episódio com certeza, sem falta. Tribo Forte é isso aí. Um grande abraço. Uma ótima semana e até lá.