Um problema sério de uma alimentação com muitos carboidratos que é tão comum hoje em dia, além da fome desregrada e em excesso, é uma diminuição nos níveis de energia, você fica mais sonolento, preguiçoso e indisposto.
Aqui é o Geosh. Estou passando um período fora do Brasil, passeando. Como no brasil eu me atenho aos meus hábitos alimentares saudáveis o ano praticamente todo, eu acabo me esquecendo um pouco da realidade: Carboidratos, e mais carboidratos, e mais carboidratos!
Parece que tudo conspira pra que você se alimentar assim em todos os lugares. Basta um período maior que 3 dias comendo assim que você já começa a sentir os malefícios desta alimentação: Retenção de líquidos, indisposição, mau humor, queda na imunidade, etc.
É estranho poder viver sem nenhum desses malefícios. Se alimentando corretamente por tempo o bastante que você acaba se esquecendo que essa é a realidade da maioria das pessoas. Fico feliz que não seja assim pra quem se cuida na linha que seguimos aqui no site =)
O artigo de hoje é sobre um estudo simples, mas muito esclarecedor. Ele mostra exatamente por que nós sentimos essa indisposição algumas horas depois de se alimentar com a alimentação do dia a dia e não nos sentimos assim numa alimentação correta. Quem já tomou a decisão sabe disso na prática, mas é melhor poder ver isso evidenciado de maneira científica.
Os Efeitos da Alimentação Nos Níveis de Energia:
Esse estudo foi feito para verificar a disponibilidade energética após as refeições. Foi utilizado como base uma alimentação pobre em gorduras e rica em carboidratos(60%), uma alimentação muito pobre em carboidratos(10%) e uma alimentação com carboidratos de menor glicemia(40%).
O objetivo inicial do estudo era ver qual alimentação era a melhor pra se manter o peso depois de emagrecer, mas como os dados foram coletados de 30 em 30 minutos durante as 5 horas após a refeição, ficou ótimo pra ver como cada alimentação impacta os níveis de energia:
A linha mais clara é a alimentação mais baixa em carboidratos e rica em gorduras, a mais escura é a mais rica em carboidratos e pobre em gorduras e a pontilhada é média em gorduras e média em carboidratos, com carboidratos de baixa glicemia apenas.
Na figura A Você pode ver o aumento de açúcar no sangue claramente, e depois a queda brusca durante as 3 primeiras horas.
Na figura B e C você pode ver as duas outras fontes de energia do corpo: Ácidos graxos livres e corpos cetônicos: Repare como elas ficam bem abaixo das outras duas numa alimentação de muito carboidrato.
Na figura D você pode ver o pico de insulina do tamanho do monte everest, haha! Quem acompanha o emagrecer de vez sabe que a insulina é chave para o emagrecimento. Assim como os níveis mais altos de glucagon, na figura E.
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É interessante também os níveis de fome na figura F, onde não foi encontrado uma diferença significativa. Provavelmente por ter sido baseado em fome homeostática e não em fome hedônica(que seria aquela que te faz comer mais brigadeiro do que alface). Também não foi medido a quantidade de alimentos que essas pessoas comeriam pra ¨matar” essa fome.
O mais revelador pra mim foi ver os níveis de ácidos graxos e de corpos cetônicos mais elevados.
Enquanto numa alimentação errada você pode contar quase que só com a glicose, ou seja, apenas uma fonte de energia, numa alimentação mais correta você tem 3 fontes de energia funcionando de maneira eficiente:
Aparentemente essa é a diferença que faz a diferença de fato nos níveis de energia, e não obrigatoriamente a hipoglicemia que se esperava na alimentação alta em carboidratos. Pode ser também que o corpo sinalize como fome a queda relativa na glicemia.
O estudo conclui que o que foi encontrado não vai de acordo com o que é recomendado por várias organizações como maneira eficaz de se manter o peso perdido.
Mas não se preocupe, daqui a pouco essas organizações vão dizer que nunca recomendaram uma alimentação assim 😉
Geosh.