TRIBO FORTE #187 – CELEBRE A CARNE VERMELHA!

Bem vindo(a) hoje a mais um episódio do podcast oficial da Tribo Forte!

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Neste episódio:

  •   Falaremos sobre carne vermelha; ;
  •   Mas pra variar dessa vez evidência boa ;

Escute e passe adiante!!

Saúde é importante!

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Ouça o Episódio De Hoje:

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Abaixo eu coloco alguns dos resultados enviados pra mim por pessoas que estão seguindo as fases do Código Emagrecer De Vez, o novo programa de emagrecimento de 3 fases que é o mais poderoso da atualidade para se emagrecer de vez e montar um estilo de vida alimentar sensacional para a vida inteira.

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comece HOJE!

Caso de Sucesso do Dia

Referências

Revisão da Literatura Sobre Carne Vermelha

Matéria no The New York Times

Transcrição do Episódio

Rodrigo Polesso: Olá pra você! Bom dia e bem vindo ao episódio número 187 com o tema celebre a carne vermelha! Que maravilha né?! Bom pessoal, bem vindo aqui à sua dose semanal de saúde, emagrecimento e estilo de vida saudável baseado em evidência. Dr. Souto, como você está aí, tudo certo?

Dr. Souto: Tudo, tudo certo! Boa tarde, boa tarde aos ouvintes!

Rodrigo Polesso: Boa tarde a todos! Eu quero aproveitar para agradecer todo mundo que compareceu ao evento Tribo Forte Ao Vivo 2019, nesse último fim de semana agora. Foi espetacular. Foi bom demais ta com todo mundo lá, abraçar todo mundo! Ver a palestra de todos palestrantes, foi sensacional! Rolaram lágrimas, rolaram abraços, rolaram sorrisos, de tudo um pouco. Acho que foi sensacional a energia, quem foi pode atestar a isso. Quem não foi não precisa necessariamente chorar, você não vai conseguir dar um abraço na gente, tirar uma foto com a gente, conversar, porém você vai poder adquirir acesso as gravações completas do evento. Você pode absorver o conteúdo inteiro, não só do evento de 2019, mas também dos outros 3 eventos passados, se você garantir o seu acesso ao portal da Tribo forte. É só entrar em triboforte.com.br , você pega o acesso a todas as palestras, já gravadas, dentro do evento Tribo Forte, e ainda de brinde você ganha mais de 500 receitas ainda de brinde. E é um valor realmente aí pessoal, que é simbólico para manter o negócio, e é realmente um ótimo custo benefício. É uma informação aí que a gente ta… como que a gente fala? Ta na ponta da flecha aí no Brasil sobre essa informação, informação que a gente traz novinha pra vocês. E o que a gente fala nos eventos é realmente o que é o estado da ciência atual. E você pode traduzir isso em hábitos diários, para melhorar o estilo de vida, sua boa forma, sua mentalidade e tudo mais. Dr. Souto, ta revigorado com o evento, eu acho que você também curtiu bastante né?

Dr. Souto: É incrível como já é o quarto ano. E cada evento melhor. As palestras espetaculares. A gente como palestrante tem esse feedback do público, mas também aprende com a palestra dos outros. É sensacional, assim, pra quem está nos ouvindo e nunca foi, vale a pena. A gente fez uma pergunta, eu fiz na minha palestra, eu vi que outros palestrantes perguntaram pro público: “Quantos aqui estão no Tribo Forte pela primeira vez?”. Muitos braço levantaram. Então, sempre tem público novo ali. E isso revigora a nós,  Rodrigo e a todo mundo que está palestrando, e mostra que a gente tem conteúdo pra continuar oferecendo por muitos anos.

Rodrigo Polesso: Com certeza! E a gente não combina nunca as palestras, e a gente acaba se surpreendendo com a palestra um do outro. Existe uma certa sintonia que acaba acontecendo também em cada evento que é espetacular. Então fica aí pessoal, se você perdeu o evento esse ano você pode, e eu sugiro fortemente, que você tenha o acesso a todas as palestras. Para assistir no conforto do seu tempo aí é só entrar em triboforte.com.br e garantir o seu acesso lá dentro. Maravilha! Pessoal, hoje a gente vai falar sobre carne vermelha. Mas pra variar vamos falar duma evidência boa que saiu sobre carne vermelha aí. Na verdade as evidências já existem, né? Mas é uma coisa nova que vale a pena mencionar. Porque a gente sabe que a gente ta vivendo num mundo hoje onde tem uma onda muito forte contra carne vermelha, tentando derrubar isso, e empurrar goela abaixo a agenda vegana. Argumentando por, enfim, danos a saúde da carne vermelha… ou danos ambientais… enfim, não faltam argumentos aí contra. Não é verdade? Mas o que o estado da evidência atual nos diz? Bom, vamos atualizar vocês a respeito disso. E bater um papo nesse podcast e vocês podem sempre referenciar para as pessoas que tiverem enfim, dúvidas, ou assistirem documentários por aí e caírem no conto do vigário. Bom, uma nova revisão da literatura sobre carne vermelha foi publicada agora dia 1 de outubro. Ou seja, notícia quentíssima, nos anais de medicina interna. Essa é uma das maiores revisões já feitas sobre o tema. Elas refletem o estado atual da ciência. Eles falam que os novos reports são baseados  no trabalho de 3 anos, de um grupo de 14 pesquisadores em 7 países. Eles revisaram 5 meta análises sobre o assunto, ou seja, uma revisão de meta análises, é o estado mais alto de evidência possível. E o objetivo deles é, enfim, sugerir novas diretrizes ou recomendações a cerca do consumo de carne, baseando-se então na melhor evidência disponível hoje. Essa revisão foi feita de acordo com as diretrizes da Nutri Rex, que é um grupo independente de avaliação de qualidade de evidência científica, eles tem os métodos deles lá dentro. E é importante mencionar que é um grupo independente como eu falei. Bom, interessante foram as conclusões. Sobre carne vermelha não processada a revisão fala o seguinte: “A nossa revisão de ensaios clínicos randomizados, em termos de benefícios e também danos a saúde do consumo de carne vermelha não processada, que incluiu 12 ensaios clínicos e 54 mil palestrantes, nossa revisão concluiu que existe um nível de evidência baixo ou muito baixo de certeza que dietas baixas em carne não processada podem ter qualquer efeito de aumento de risco cardio metabólico, ou câncer ou qualquer mortalidade”. Olha só! A evidência não reflete nenhum risco considerado baixo ou muito baixo. Na revisão de 40 cohorts, ensaios randomizados… é, desculpe, estudos observacionas, 40 cohorts com mais de 3,5 milhões de pessoas se encontrou a mesma falta de certeza de evidências, categorizadas como baixa ou muito baixa. Agora, sobre a carne processada, eu gostei muito do pessoal que não teve medo de falar sobre isso, sobre a carne processada, é basicamente a mesma conclusão. São níveis baixos ou muito baixos de certeza nas evidências. E a conclusão de fato dessa revisão, pessoal, foram as seguintes: “o painel sugere que adultos continuem o atual consumo de carne vermelha não processada, de forma semelhante o painel sugere que adultos continuem o consumo atual de carne vermelha processada. Segundo eles não existe nível de evidência suficiente para se recomendar o oposto disso aí”. Oh meu Deus do céu. Eles falam ainda outra parte que achei legal destacar: “não existe evidência de possíveis benefícios a saúde de dietas vegetarianas versus onívoras”… olha só, inclusive… ah não, desculpa falei errado, ó: “existe também evidência de possíveis benefícios a saúde, duma dieta onívora versus dieta vegetariana. Em desfechos como desenvolvimento de músculos, da musculatura, e também a questão da anemia”. Mas eles não revisaram isso aí… Então, enaltecendo aí a importância da carne, isso também saiu na mídia, eu achei bastante interessante, saiu no New York Times, saiu em vários canais de mídia na verdade, mas eu peguei o New York Times, que ele faz a seguinte manchete: “Comam menos carne vermelha, os cientistas disseram. Agora, alguns acreditam que esse foi um mal conselho. A evidência é muito fraca pra justificar, dizer as pessoas pra comer menos carne de gado e menos porco, de acordo com uma nova pesquisa. Os novos achado erodem a confiança pública, os críticos dizem”. A gente já vai entrar nisso aí tá? Agora, pra analisar, enfim, o impacto do consumo de carne vermelha processa e não processada, como o New York Times falou, esse grupo revisou 61 artigos, reportando aí dados de 55 populações diferentes, com mais de 4 milhões de participantes. E também, a pesquisa, o estudo, olhou, como eu já falei, ensaios clínicos randomizados, vendo a questão da carne vermelha, com câncer e doença cardíaca. E também 73 artigos que examinaram qualquer associação entre carne vermelha e câncer, e mortalidade no geral. Então em cada um desses estudos, os cientistas concluíram que a associação entre consumo de carne vermelha processada e não processada, e doença e morte também, foi pequena. E a quantidade de evidência, a qualidade da evidência era baixa ou muito baixa. Dr. Souto, pra fechar e começar a discussão aqui, esse trecho eu achei lindo, que eles escreveram, e eu acho que isso na revisão mesmo, no estudo publicado, ele basicamente reflete o que a gente vem falando aqui nos podcasts a anos: “na nossa avaliação de inferências causais do consumo de carne vermelha processada e não processada, em desfechos adversos de saúde, nós achamos que o efeito absoluto, estimado do consumo de carne vermelha processada e não processada, foi menor que os padrões alimentares estimados, indicando que o consumo de carne vermelha é improvável de ser a causa de problemas adversos de saúde”. Haha! Ou seja, em outras palavras pessoal, toda essa ligação de consumo de carne vermelha, processada e não processada, com problema de saúde, basicamente foram oriundas de estudos observacionais, onde o contexto nas quais elas estavam inseridas podem de fato ser a causa dos problemas, e não a carne vermelha em si. Enfim, Dr. Souto, esse é o estado atual da ciência, a maior e mais completa, e mais atual, revisão da evidência disponível hoje sobre carne vermelha. Mas a resistência ta pegando forte né?!

Dr. Souto: Pois então, sim, foi lindo de ler. Foi maravilhoso, foi uma grata surpresa. Porque não é nada de diferente do que aquilo que nós estamos dizendo aqui nesse podcast a anos. A cent… eu ia dizer centenas de episódios. Daqui a pouco já vão ser centenas, né?!! Daqui mais o que? Daqui mais uns 15 episódios já vão ser duas centenas. Então, vocês que nos escutam, pra vocês não é surpresa. Nós sempre mostramos aqui, os estudos não mostram isso, os poucos que mostram alguma associação é uma associação ridiculamente pequena em termos relativos. Em termos absolutos é ainda menos. E sempre tem fator de confusão. Aquelas pessoas que comem mais carne vermelha são as mesmas que fumam mais, que bebem mais, que fazem menos exercício, que são mais obesas. E são seguramente esses outros fatores que estão confundindo a associação da carne vermelha. Porque nos ensaios clínicos randomizados não aparecem. Só que, me lembrei daquela parábola, das roupas do imperador, que o imperador tava nu e ninguém tinha coragem de dizer que o imperador tava nu. E agora esse artigo, esse que foi publicado, foi o grito “ei, o rei está nu”. E aí todo mundo subitamente olha e diz “nossa, é verdade, ele ta nu”. Tipo, nunca houve essa evidência. É um desses fenômenos sociológicos sensacionais. Vocês olham um dia no Youtube, procurem um vídeo, são experimento sociais, uma pessoa chega assim no centro de uma cidade grande como Nova York, e começa a olhar pra cima. E daqui a pouco tem outras pessoas olhando pra cima, pra ver o que aquela ta olhando, e quanto mais pessoas tem olhando pra cima, daqui a pouco tem uma multidão olhando pra cima, mas não tem nada lá. Basicamente é isso que aconteceu com a história da carne vermelha. Começa-se dizer que faz mal, a evidência não ta lá, mas alguém diz. Aí outro diz, outro diz, a escola de saúde pública de Harvard diz. E po, é Harvard. Daqui a pouco ta todo mundo replicando que faz mal, tem as vezes parágrafos de artigos científicos que começam assim “como sabemos carne vermelha faz mal para saúde”. “Como sabemos…”é quase como se fosse um conhecimento dado ao mundo por Moisés…

Rodrigo Polesso: Hehe, exato, nas pedras..

Dr. Souto: Nas pedras, nas tábuas, foi um raio desceu do céu e escreveu nas tábuas “a carne vermelha faz mal”. E aquilo foi passado para o povo fiel, sabe?! E aí agora vem o artigo que, como foi feito por um grupo muito grande de pesquisadores , multi-centri, publicado no Anals Of Internal Medicine, puxou a atenção do mundo e da imprensa. Pra dizer aquilo que nós, aqui no nosso podcast, mas outras pessoas em outros podcasts, outras pessoas em outros blogs vem dizendo a muito tempo “pessoal, simplesmente olhem, abram os olhos e vejam essa evidência não está lá, ela nunca esteve, isso é uma coisa ideológica”.

Rodrigo Polesso: totalmente ideológica. Mas olha só, a situação do mar onde esse povo tá tentando nadar. Em outra forma. A situação do contexto atual, onde entra esse estudo. A situação atual é que as diretrizes alimentares americanas de 2015 a 2020, ou seja, vigentes no momento, elas recomendam que você limite o consumo de carne vermelha, incluindo carne processada, para aproximadamente uma porção por semana…

Dr. Souto: Não é por refeição..

Rodrigo Polesso: É, eles tiram isso da cartola. Mas enfim, uma porção por semana.

Dr. Souto: É, eu acho que dá pra limitar a uma porção por refeição.

Rodrigo Polesso: É, eu concordo com você. Se você quer ser conservador uma por refeição ta bom.

Dr. Souto: Pra ser conservador, porque eu normalmente comeria umas 3 por refeição. Mas assim, uma por refeição já seria uma coisa assim bem conservadora. Então, assim, uma por semana

Rodrigo Polesso: É, uma por semana pessoal. O Reino Unido, também, nas diretrizes vigentes, eles sugerem, eles endossam o limite na ingesta tanto de carne vermelha processada quanto não processada para apenas 70 gramas ao dia. 70 gramas ao dia. E também o World Cancer Research Found. Que é o fundo mundial de pesquisa ao câncer, ele também recomenda limitar o consumo de carne vermelha para quantidades moderadas e consumir bastante, é bem pouco de carne processada. Agora, a gente fala tanto do mundo, mas qual o contexto do guia alimentar brasileiro? Eu dei uma olhadinha no guia alimentar brasileiro vigente, apesar deles ainda falarem coisas, bastante coisas, que não refletem o estado da ciência atual, eles tem algumas coisas bacanas que eles falam. Por exemplo, eles falam que alimentos de origem animal são boas fontes de proteínas e da maioria das vitaminas e minerais que necessitamos. Que legal, eles falam isso lá. Por sua vez, alimentos de origem vegetal costumam ser boas fontes de fibras e vários nutrientes, e geralmente tem menos calorias por grama que os de origem animal, mas individualmente tendem a não fornecer na proporção adequada todos os nutrientes que precisamos. Ou seja, o guia alimentar brasileiro, ele basicamente diz que veganismo é uma má ideia, sem mencionar a palavra veganismo. Aí eles falam o seguinte ainda, em muitas das culinárias tradicionais, carnes, peixes e ovos são consumidos como parte de preparações culinárias que tem como base elementos oriundos de plantas. A adição de alimentos de origem animal acrescenta sabor a comida, realça o sabor de cereais, feijões, legumes, verduras e tubérculos. E melhora a composição nutricional da preparação final. Aí, por outro lado, como falei nem tudo é perfeito, eles indicam a redução no consumo de carne. Tem um trecho que diz, como a gente ta falando agora Dr. Souto, ele fala o seguinte: “carnes vermelhas (excessivamente consumidas no país)”. Outro trecho: “pequenas mudanças no consumo desses brasileiros que baseiam sua alimentação em alimentos in natura, ou minimamente processados, incluindo o aumento na ingestão de legumes e verduras, e a redução no consumo de carne vermelha, tornariam o perfil nutricional de sua alimentação praticamente ideal”. Então eles exaltam ainda pra finalizar aqui, legumes e verduras, eles dizem também: “pelas excepcionais propriedades nutricionais e ampla versatilidade culinária, esse grupo de alimentos, legumes e verduras, é excelente alternativa para reduzir o consumo excessivo de carne vermelha no Brasil”. Então olha só, eles estão numa dissonância cognitiva, eles reconhecem o valor da carne vermelha, e dizem que só ela tem tudo que a gente precisa, mais ainda assim eles pecam por penderem para a redução da carne vermelha. Então nem tudo é perfeito. Mas esse é o estado atual que a gente ta lutando né?! Associação que você falou, americana do coração, e também a sociedade do câncer americana, e também é claro, a escola de saúde de Harvard. E outros grupos eles estão desesperados, e atacando o jornal e também os autores desse estudo que comentei com você agora. Então a coisa ta feia, a resistência está pegando pesado. E segundo eles, Dr. Souto, o nível de evidência… a gente ta danificando a confiança do público ao criar tanta contradição. Onde na verdade quem começou com tudo isso foram eles.

Dr. Souto: Sim, olha só, danificar a confiança do público é a melhor coisa que poderia acontecer no mundo da nutrição. Porque no fundo boa parte do estrago foi feito pela confiança que o público depositou inadvertidamente em gente que não merecia essa confiança. Porque o público, claro, não tem obrigação de saber metodologia científica, epidemiologia, etc. O público não entende que uma associação não significa causa e efeito. O público não entende que risco relativo não é risco absoluto. O público não entende variáveis de confusão, e a importância delas. Agora, esse pessoal aí deveria entender. E esse pessoal só está interessado em publicar artigo após artigo. E cada vez mais conseguir grans , quer dizer, dinheiro para financiar as pesquisas. No fundo é uma máquina de fazer dinheiro para a universidade, aquele departamento de saúde pública. Que fica produzindo estudos inúteis a partir dos mesmos bancos de dados já pré existentes. Estudos cheios de confusão. Mas pra cada isso eles escrevem um grand e conseguem dinheiro do NIG, do instituto nacional de saúde americano. E aquele dinheiro vai pra Harvard. Dinheiro pra sustentar as bolsas de estudos desse alunos de pós graduação que vão publicar esses estudos nos quais o Walter Willett e Frank Hu são sempre co autores. Então, não é uma máquina de fazer conhecimento, é uma máquina de desinformação. Mas que gera dinheiro pra universidade, e que ajuda a manter o status quo das empresas que financiam a escola de saúde pública de Harvard.

Rodrigo Polesso: O Dr. Ioannidis, ele fala: “Eu não faria mais estudos observacionais, nós já temos que chega deles”. Sábias palavras no campo da nutrição.

Dr. Souto: Temos que chega. Porque o objetivo desses estudos, alegadamente, é levantar hipóteses pra testar em estudos randomizados. Os estudos randomizados acabam nunca sendo feitos, e as hipóteses que são o que o nome diz, hipóteses, acabam embasando condutas de saúde pública que dão errado. E depois, quando finalmente chega um estudo como esse, e mostra “pessoal, isso é tudo uma fantasia, essa evidência nunca existiu”. Claro que dá uma dissonância cognitiva violentíssima. Quanto a dissonância cognitiva das nossas diretrizes, é bom lembrar, que são comitês que fazem isso. Então daqui a pouco tem alguém ali escrevendo o texto base, e aí outra pessoa diz assim: “nanana não, olha aqui ó, aqui ta aparecendo que carne vermelha é bom, que carne vermelha não é bom”. Então aí tá, aí eles modificam a redação do texto, e por isso que fica esquisito né?

Rodrigo Polesso: Segundo o Dr. Frank Hu, da escola pública de saúde de Harvard tá pessoal, ele fala que o estudo é irresponsável e não ético.

Dr. Souto: Ahhh… deixa eu… vamos ver se eu entendi. Nós temos um alimento que ta presenta na dieta do ser humano desde sempre. Então eu preciso ter que nível de responsabilidade ou ética pra mandar as pessoas pararem de comer esse alimento baseado em evidência, tipo nenhuma, comparado com o que é irresponsável eu pegar e chamar a atenção que uma política vigente não é baseada em evidência… então se tornou uma guerra de bugio.

Rodrigo Polesso: Nó… sabe o que mais ele disse? To vendo aqui agora. Ele ta meio que… sabe aquele bebezinho aquela criancinha que fica esperneando no chão? “Mas eu falei o contrário”. Ele falou assim ó: “Estudo nutricionais, estudos na nutrição, não deveriam ser tão rígidos. Respeitar padrões tão rígidos como os estudos em drogas experimentais”. Ele basicamente esses lixo que a gente tem aqui deveria ser o suficiente pra embasar a política pública…

Dr. Souto: Porque um dos princípios em termos de saúde pública é o seguinte; quando a gente ta tratando pessoas doentes, é uma situação distinta do que recomendar coisas para uma população sadia. Então, se eu quero… se tem uma pessoa com câncer tá? Aí eu vou propor um novo remédio pra tentar combater aquela doença. Esse remédio pode ter efeitos colaterais, frequentemente tem efeitos colaterais sérios, mas enfim, é uma pessoa que se eu não trata-la ela provavelmente vai morrer da doença. Então é diferente de eu pegar uma pessoa saudável. O nível de certeza que eu tenho que ter pra recomendar que uma pessoa saudável faça algo é maior, vocês entendem? Porque se aquilo que eu fizer, aquilo que eu sugerir, aquela recomendação for prejudicial, bem, eu to pegando alguém que não tinha nada e eu to prejudicando. É diferente de, como eu disse, uma pessoa que tem uma doença grave que se eu não fizer nada vai morrer. Então eu posso ter uma barra um pouco mais baixa, um limite um pouco mais flexível, para infringir dano, já que eu to tentando desesperadamente ajudar alguém que está doente. Então, a saúde pública, ao contrário do que diz o Dr. Frank Hu, deveria ter uma barra mais alta pra indicar alguma coisa. Porque se eu vou pegar e dizer para as pessoas pararem de comer um alimento, que como as próprias diretrizes brasileiras dizem, é dos mais completos, mais nutritivos, nutricionalmente densos, eu vou mandar para de comer para substituir por óleos vegetais, farináceos e açúcar? Aí eles vão dizer “ah, não é por isso que é pra substituir”. Ah sim, e vão substituir pelo que? As pessoas vão viver o que, de salada? Salada não tem calorias pessoal, a caloria tem que vir de algum lugar. Então calorias é assim ó, produtos de origem animal tem uma proporção entre energia e caloria perfeita. Tem uma quantidade adequada de proteína, proteína completa de fácil absorção, de fácil digestão bio-disponível. E uma quantidade de energia adequada proporcional aquela quantidade de proteínas. Já quando eu pego produtos de origem vegetal, muitos deles praticamente não tem proteína nenhuma e é energia pura, e a energia no caso é glicose na forma de amido ou açúcar. Então estou me referindo sim aos grãos, que tem praticamente só amido e alguma fibra insolúvel, tipo celulose, que é a mesma coisa que comer papel. To me referindo também a saladas e vegetais, sem entrar na questão de se é gostoso, se faz bem ou se faz mal. O fato é, eles tem poucas calorias, mas não tem proteína nenhuma, então não dá pra viver daquilo. E aí o pessoal sempre fala bom, tem as leguminosas, feijão, lentilha… ah, sim, tem proteínas, incompletas, de difícil absorção, tem antinutrientes, que podem dificultar absorção de alguns minerais. E tem um pouquinho de proteína diluído num monte de carboidrato. Então antes de eu pegar e orientar que a população inteira deva ser alimentada com esse tipo de alimento, que é pobre em proteína e rico em calorias, e rico em carboidratos, cara, será que não poderia pensar e ver assim: tem alguma população humana que é exclusivamente vegana? Quem tava no Tribo Forte viu a apresentação do Rodrigo Polesso, não tem, não existe, nunca existiu. A proporção de proteína que as sociedades tradicionais, caçadoras e coletoras consomem em geral algo na faixa o que, né Rodrigo?

Rodrigo Polesso: 20 a 35…

Dr. Souto: Então experimenta fazer isso só com vegetais. Não tem como. E aí a irresponsabilidade é do departamento do Frank Hu, do departamento do Walter Willett, em mandar as pessoas pararem de comer aquilo que é uma das coisas mais nutritivas que elas podem comer. E mandar por que? Por motivos ideológicos, por motivos ideológicos, porque a ciência nunca estava lá. E agora, finalmente, o Anals of Internal Medicine gritou “o rei está nú”. E subitamente todo mundo olhou e disse “cara, está mesmo”, a evidência nunca existiu. É porque antes eram só os pequenininhos falando nisso, quer dizer, éramos nós, alguns blogs, outros podcasts… mas daí daqui a pouco veio alguém com autoridade, com um megafone bem grande, como o Anals of Internal Medicine, e colocou… e claro, o pessoal não vai deixar barato, não ta deixando… a grita está muito grande, nesse momento infelizmente eu acho que talvez o melhor que a gente pode esperar, é que as pessoas fiquem confusas. E digam assim: “bom, esse pessoal não sabe nada. Porque um diz uma coisa e outro diz outra”. Quando na realidade, quando esse pessoal do Anals of Internal Medicine fez um estudo sério. E esses aí da epidemiologia nutricional, especialmente a escola de saúde pública de Harvard, tão fazendo o eu sempre fizeram, mais do mesmo, utilizando estudos de má qualidade metodológica, e distorcendo números, com risco relativo, para um público que não entende essa matemática, não sabe a diferença. Pra que eles imaginem “nossa, se eu comer carne vermelha eu vou ter 18% mais chance de ter câncer colo retal”. Ai você pega e olha estudos observacionais que mostram que vegetarianos tem mais câncer colo retal do que quem come carne. Então né, como é que se explica?

Rodrigo Polesso: É, mas segundo o Dr. Frank Sacks, que foi o antecessor… ele não é mais agora… mas da associação americana do coração. Que é uma organização que a gente sabe que demoniza carne e gorduras sempre. Esse é o passado chefe… ele falou o seguinte, que esse estudo está fatalmente errado. Tipo, o que o estudo fez pessoal, de novo, foi pegar a evidência publicada tanto de ensaios clínicos randomizados, quanto de observacionais, e interpretar isso de forma independente, como pode um estudo desse estar fatalmente errado? E daí o New York Times, ele adiciona isso aqui, que é o que a gente falou de confusão; falou que esses novos achados acabam contribuindo para uma confusão pública de coisas de sugestões dietéticas que acabam mudando a cada poucos anos. As conclusões representam outras mudanças numa série de diretrizes que vem se revertendo, como envolveu o sal, as gorduras, os carboidratos, e mais… então, o sal, a gordura, o carboidrato e a carne sempre foram as mesmas, o que tem mudado foi só a opinião das pessoas né? A opinião dos experts, é isso que ta confundindo o pessoal. E na boa, até o estudo fala, as pessoas não querem tirar carne da alimentação. Porque as pessoas gostam muito disso. Então se você não quer e ainda assim você vê que não tem evidência, fica difícil convencer que isso é a coisa certa a se fazer. Por isso que eles tão esperneando tanto.

Dr. Souto: O Rodrigo, eu não to com o texto na minha frente, mas aí onde fala do Sacks, que é o ex-presidente da associação americana de cardiologia, tem alguma ligação dele, eu acho, com o aquele fisition for responsable alguma coisa. Vê se não diz ali…

Rodrigo Polesso: Ah, tá. Aqui no texto não sei se ta falando isso não.

Dr. Souto: Nesse texto não fiz, bom tá bem. Esse Frank Sacks, eu li em algum… porque eu li vários artigos sobre isso, que ele é um cara ligado a uma instituição vegetariana hoje em dia. Então, assim, entendem pessoal, não é teoria de conspiração, o ex, o recente ex presidente da associação americana de cardiologia, é um cara que ta ligado a uma instituição vegetariana hoje em dia. Então quando a gente diz que existe uma agenda por trás é isso que a gente quer dizer. É uma coisa ideológica.

Rodrigo Polesso: Ele é professor de qual universidade? Hehe

Dr. Souto: Harvard?

Rodrigo Polesso: Do mesma escola pública de saúde!

Dr. Souto: É, então, assim, aqui ali, é digamos assim, é um grande farol irradiando esse tipo de notícia pro mundo. Que tem uma postura ideológica bem conhecida. Eles produzem uns 100 números de estudos todos os anos. Por que? Porque eles tem dezenas de pós graduandos e pós doutores trabalhando em cima desses bancos de dados. É uma máquina de pedir dinheiro pro governo e produzir esse tipo de estudo. E esses estudos vão poluindo a literatura médica, pela simples quantidade… é uma quantidade avassaladora de estudos. Sempre estudos com as mesmas conclusões. Sempre baseados nos mesmos bancos de dados. É como se fosse assim, um monte de estudantes de arte, cada um ao redor do mesmo vaso grego, cada um pintando ele por um ângulo, mas é o mesmo vaso. Entendeu? Então assim, a escola de saúde pública de Harvard é isso, é um monte de doutores e pós doutores fazendo seus estudos de graduação, publicando seus estudos, baseados nos mesmos bancos de dados, com aqueles questionários falhos que a gente já falou. E o pessoal é sempre orientado pelos mesmos chefes. E, eu já contei essa historinha aqui, mas vou contar de novo, porque já são quase 200 podcasts. Da história do coelhinho que estava fazendo uma tese, e aí o lobo viu o coelho, o lobo ia comer o coelho e aí o lobo parou antes assim: “coelho, o que você t escrevendo?”. E o coelho disse assim: “estou escrevendo minha tese de doutorado”. E aí o lobo riu e disse qual é a tese? Aí o coelho “a minha teste é que os coelhos estão no topo da pirâmide alimentar”. Aí o lobo teve câimbras de tanto rir. E aí o lobo disse assim: “tá coelho, antes de te comer, me explica, me justifica, por que que não está no topo eu que sou um predador, e estaria no topo você que é o uma presa”. Aí o coelho disse “desce aqui na minha toca que vou te mostrar as evidências”. E lá embaixo o lobo chega e encontra um leão e um monte de ossos de lobo. Moral da história: Não importa quão absurda seja sua tese,  o que importa é quem é o seu orientador. Então, se o seu orientador é Walter Willett ou Fran Hu, significa que você pode dizer que carne vermelha faz mal, e isso vai ser publicado nas melhores revistas do mundo. Não importa o quão bizarra e absurda seja a sua tese. E o problema é o monte de inocentes úteis mundo afora, que acredita nisso. Por que? Por causa da falácia da autoridade. A história do rei está nu. Se é o rei que está dizendo quem é que vai ter coragem de dizer pro rei que a roupa dele não é bonita? Então fica essa coisa louca e diatópica, na qual as evidências nunca existiram, um monte de gente fica replicando evidências que nunca existiram. Aí um dia o Anals of Internal Medicine escreve: “As evidências não existem. Estão aqui todas as meta análises sobre o assunto compiladas. E as evidências não existem. Não há como mostrar que carne vermelha tem um impacto significativo, nem em câncer, nem em doença cardiovascular, nem em mortalidade”. E aí o pessoal chora e diz assim: “Não, mas a gente sempre acreditou. E aí, como é que é e tal?”. Então é um mundo distópico. Quem não leu ainda aí pessoal, é uma boa oportunidade de ler 1984.

Rodrigo Polesso: 1984 o que?

Dr. Souto: O livro 1984.

Rodrigo Polesso: Ah, nunca vi. Interessante.

Dr. Souto: Ohhh, então. Esse aí ó, é uma boa oportunidade. Porque ali o George Orwell já mostrava, lá nos anos 50, quando ele escreveu esse livro, o que que é uma sociedade totalitária e um pensamento único. A grande novidade dos mundos que a gente vive… dos tempos que a gente vive, é que não precisa da sociedade totalitária pra ter o pensamento único, basta a mídia em massa.

Rodrigo Polesso: É verdade, é verdade. E o, eu tava olhando aqui, o Frank Sacks, se vocês colocarem no Google, vocês vão rapidamente ver que ele também não é um bom garoto propaganda para a dieta que recomenda. Assim como outros.

Dr. Souto: Ou ele pode ser um garoto propaganda real pra dieta que ele recomenda né?

Rodrigo Polesso: Ele é um garoto propaganda verdadeiro. Ele não consegue mentir nisso.

Dr. Souto: Verdadeiro! Ele realmente deve evitar carne e comer bastante amido.

Rodrigo Polesso: Nossa senhora! Quer ficar igual ele faça isso… pessoal, em outras palavras a gente pode só resumir tudo isso que a gente falou da seguinte forma; foi publicado num jornal altamente respeitado, uma revisão independente de toda a evidência sobre carne vermelha e problemas de saúde que a gente tem disponível hoje no mundo nutricional, ok? E essa revisão concluiu que nada deve ser alterado. As pessoas devem continuar comendo carne como eles estão comendo, tanto a processada como a não processada. Porque o nível de evidência pra dizer o contrário é baixo ou muito baixo. E os danos de reduzir o consumo disso potencialmente podem ser maiores, como a gente vem falando aqui. Então basicamente é isso, se alguém demonizar a carne vermelha, continuar demonizando, esperneando, você pode sempre, como a gente fala, o ceticismo inteligente, perguntando assim: “você por acaso tem uma evidência talvez melhor do que essa, que ninguém tem conhecimento? Sinta-se a vontade pra trazer a tona. Porque esse é o estado da ciência atual”. Pode espernear quanto quiser, pode fazer barulho quanto quiser, mas a verdade é essa. Agora, deixa eu contar aqui, antes de falar da nossa alimentação. O Jeferson contou pra mim aqui: “nunca tinha perdido peso, apesar de fazer academia por alguns meses no ano passado. Agora, participando do Emagrecer De Vez, menos de 1 mês já perdi 7 quilos, e comendo carne”, tá pessoal? Comendo carne. E como ele mesmo falou, exercício não promove a perda de peso se uma dieta que você faz é ruim. Então você tem que regularizar a alimentação primeiro, depois você vai sentir vontade de fazer exercícios para otimizar o processo inteiro. Não coloque, como é… a charrete na frente dos burros. O Jeferson seguiu o programa Código Emagrecer De Vez, que você também, se você quer emagrecer de vez, sua prioridade é essa, teu objetivo é emagrecer de vez, baseado em ciência, eu recomendo sempre o programa Código Emagrecer De Vez, é só entrar em codigoemagrecerdevez.com.br . Bom, Dr. Souto, eu sei que você fez uns barulhos, você tava comendo por aí, cê pode confessar que era um sonho de valsa, mas também além disso compartilhar o que você degustou na última refeição pro pessoal.

Dr. Souto: Pô, tu me flagrou no barulho do chocolate né?! Tu é fogo hein!!

Rodrigo Polesso: Hahahaha

Dr. Souto: Hahaha… mas enfim, é amargo tá?! Pero no mucho, mas amargo!

Rodrigo Polesso: Pero no mucho…

Dr. Souto: Bom, última refeição, como eu realmente me solidarizei com Walter Willett, me solidarizei com Frank Hu, eu tenho muita pena do pessoal de Harvard, que nesse momento ta chorando, ta bravo, ta vilipendiado… então hoje eu comi lasanha de berinjela…

Rodrigo Polesso: Nossa

Dr. Souto: Lasanha de berinjela… e comi coxas de frango. Então eu não comi carne vermelha hoje.

Rodrigo Polesso: Ah, olha só! Eu tava falando no evento acho que com a Paty, ou com você, o frango é a salada das carnes. Dentre as carnes o frango é a salada.

Dr. Souto: Então hoje eu comi a saladinha das carnes, é bom pra variar. Assim, veja bem, eu não tenho nada contra o frango e contra peixe.

Rodrigo Polesso: Não, nem eu…

Dr. Souto: Eu acho que eles são bem úteis e gostosos.

Rodrigo Polesso: Com certeza!

Dr. Souto: E assim, é que a gente certa vez, uma vez me perguntaram, me questionaram, por que tem uma associação brasileira low carb… isso não seria a mesma coisa do que ter uma associação brasileira da dieta mediterrânea, uma associação brasileira da dieta nórdica. Eu digo, não, o motivo é simples, não precisamos de uma associação pra defender quem não precisa ser defendido. Certo?

Rodrigo Polesso: Certo.

Dr. Souto: Quem precisa de um advogado é quem ta sendo acusado. É quem ta sendo vilipendiado, então por isso a gente defende a carne vermelha, também, porque ela que ta sendo acusada. Qual foi a última vez que vocês viram grandes acusações contra o peixe?

Rodrigo Polesso: É, exato, muito raro.

Dr. Souto: Então a gente precisa sim tocar no assunto da carne vermelha, não é porque a gente acha que todo mundo deveria basear a sua dieta exclusivamente em carne vermelha. É porque a carne vermelha ta sob ataque constante, tanto é que esse pessoal que publicou esse estudo vai tomar agora um calor na nuca forte, já ta tomando

Rodrigo Polesso: E não vão ficar quieto não…

Dr. Souto: As pessoas que tão contra, o pessoal ta pedindo até a retratação do estudo. Então é do tipo assim, fala alguma coisa que nós, os designados pelo ser maior discordamos, bom essa pessoa tem que ser punida, jogada no fogo, na fogueira… os estudos dela deve tem que ser retratado e queimado na fogueira. Porque não pode falar algo que nós de Harvard não concordamos.

Rodrigo Polesso: Exato. É como eu disse na palestra; é possível sim que as coisas estejam tão erradas a ponto de ser inacreditável. E é essa situação pessoal. Em várias áreas aí. E aos poucos é o tal tempo ao tempo né? O tempo acho que sempre revela as verdades. Mas a resistência vai continuar firme e forte. Eu to aqui na casa dos meus pais agora, e a minha mãe, nossa senhora, ela fez costela de porco, fez, tipo, barriga de porco, e ainda assim filé de frango pro almoço. Com uma abobrinha, Jesus amado… Então é, quando você baseia a sua alimentação nos alimentos que não precisa fazer esforço algum pra gostar, você acaba vivendo um estilo de vida mais feliz. Então, eu desejo que, eventualmente, Frank Hu, Frank Sacks, que ainda há esperança pra eles né? De eles pararem de usar a força de vontade deles pra evitar a gula que eles automaticamente tem, diariamente, pra comer a carne vermelha. E abraçar isso aí, e depois dizer de peito aberto que eles estavam errados. Não, não tem vergonha nisso, tem maturidade nisso, eu aplaudiria de pé se eles falassem isso também! Infelizmente a situação ainda não chegou nesse ponto. Enfim, pessoal, de novo, lembrando, eu sugiro fortemente que você assista as palestra da Tribo Forte tá?! Então não tem… assista lá e depois me diz se não valeu a pena, ok? Entra em triboforte.com.br , garanta o seu acesso, eu acho que em questão de uma semana as novas palestras vão estar disponíveis lá dentro. Assim que eu receber elas vão estar disponíveis lá dentro. Tá pessoal? Então vale a pena mesmo. Eu garanto com certeza! Beleza pessoal, então é isso Dr. Souto, a gente se fala no próximo episódio, obrigado aí pela diversão de hoje, espero que tenha sido útil pessoal. E ajude-nos a passar essa mensagem a frente, indicar esse podcast específico para as pessoas que ainda tentam demonizar a bendita da nossa carne. Dr. Souto, então obrigado, a gente se fala no próximo podcast, obrigado pessoal!

Dr. Souto: Obrigado, obrigado um abraço! Até a próxima!