TRIBO FORTE #216 – MENTE SAUDÁVEL E CORPO FORTE

Bem vindo(a) hoje a mais um episódio do podcast oficial da Tribo Forte!

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Neste Podcast:

  •   Como ter uma mente saudável e corpo forte fazendo apenas uma coisa;
  •   Falamos também sobre COVID19;
  •   E mais;

Escute e passe adiante!!

Saúde é importante!

OBS: O podcast está disponível no iTunes, no Spotify e também no emagrecerdevez.com e triboforte.com.br

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Ouça o Episódio De Hoje:

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Caso de Sucesso do Dia

Referências

Carne e Saúde Mental

Matéria Sobre Obesidade no EStadão

Artigo no Medscape

Transcrição do Episódio

Rodrigo Polesso: Olá pessoal, bem vindos aqui ao episódio número 216 do podcast oficial da Tribo Forte. Hoje a gente vai falar de mente saudável, corpo forte também, como a gente consegue as duas coisas fazendo simplesmente uma. A gente vai levantar também a bola a mais uma vez, já que nós estamos ainda vivendo nesse tempo extraordinário, inédito do Covid-19, essa coisa que a gente nunca lidou antes. Então tem mais informação surgindo aí e calcificando alguns conceitos importantes e pra começar, vamos começar aquecendo com uma revisão sistemática interessante sobre saúde mental também, que é uma coisa que é fácil entender o porquê acontece, é uma coisa que a gente já falou antes também, mas é bom sempre reforçar. Mas enfim, nosso papo vai ser legal e bastante ilustrativo também, eu espero. Então Dr. Souto, como está por aí? Bem vindo ao podcast!

Dr. Souto: Bom dia! Bom dia aos ouvintes também! Tudo bom Rodrigo?

Rodrigo Polesso: Tudo certo! Vamos lá! Vamos começar a aquecer então com essa revisão sistemática que foi publicada agora bem recente, acho que foi dia 20 de abril agora. É uma revisão de 18 estudos que atenderam o critério de inclusão representando no total 170.257 pacientes, então a gente vê já de cara que é uma revisão de estudos epidemiológicos observacionais, e aí esse estudo queria verificar basicamente alguma associação entre a saúde mental, entre o consumo ou não consumo de carne, ok?! Mais especificamente a diferença em termos de depressão, ansiedade e também coisas relacionadas, em pessoas que se abstém do consumo da carne ou que façam o consumo da carne. O estudo tentou controlar por várias variáveis, já que são estudos observacionais, tentar conseguir maior qualidade nessa comparação e tudo mais. Mas claro, tem todas as limitações de um estudo epidemiológico, lembrando que é uma revisão de estudo, nesse caso com 18 estudos. Esse estudo fala o seguinte: que a maioria dos estudos, 11 dos 18, e especialmente os estudos de maior qualidade, mostraram que as pessoas que evitam o consumo de carne têm significativo maior, maiores taxas ou risco de depressão, ansiedade ou comportamento de autoflagelação. Tanto que eles concluem que o nosso estudo não suporta, não apoia evitar o consumo de carne como uma estratégia para se beneficiar a saúde psicológica. Então vamos lá, Dr. Souto eu acho que a gente tem dados, pelos menos eu vou falar, dados empíricos de pessoas que acabaram “caindo na armadilha” do veganismo, a gente vê isso cada vez mais, mas é uma opinião minha, a gente vê pessoas voltando atrás por motivo de saúde claro, principalmente talvez. Mas também por uma deterioração da saúde mental, algumas pessoas acabam caindo em depressão, caindo no estado mais negro mental, basicamente. E isso não é achismo, é relatada por essas mesmas pessoas que acabam voltando depois a comer carne também, a gente vê esse tipo de comportamento acontecendo na vida real. Então é legal, claro ver um estudo que corrobora essa impressão, mas ainda assim a gente tem que levar tudo como um “grão de sal” como a gente fala em inglês né, o “grain of salt”, que não é nenhum ensaio clinico randomizado que tá provando nada, a gente tem bons indícios pra achar que uma dieta que, digamos, abstém de nutrientes importantes tende também a afetar negativamente a saúde mental. Bom, Dr. Souto o que a gente pode comentar mais sobre isso?

Dr. Souto: Bom, uma coisa você já salientou, que são estudos observacionais então quem tá nos ouvindo já tá acostumado com o que a gente vai dizer depois, estudos observacionais, portanto podem estabelecer causa e efeito. Será que é o fato de você não comer carne que piora sua saúde mental? Ou será que pessoas que tem uma tendência depressiva são as mesmas que buscam esse tipo de comportamento de alimentação? O fato é que é uma metanálise de estudos observacionais, o que dá um pouco mais de força pra essas associações, tanto eu como você, todo mundo que tá sempre olhando os artigos sobre alimentação já tinha visto alguns artigos mostrando essa correlação. Então agora uma metanálise com 18 artigos, sendo que aqueles mais bem conduzidos, aqueles maiores, com maior qualidade são os que tendem a mostrar essa associação. Então deixando claro que não se pode estabelecer causa e efeito eu vou fazer uma coisa que normalmente eu faço que é chamar a atenção da assimetria do tratamento que as coisas tem na mídia. Onde é que nós vimos repercussão disso aí na mídia? Eu não vi. Agora, se fosse um estudo mostrando uma associação desse tipo observacional epidemiológica negativa entre o consumo de carne e saúde mental, pode ter certeza que estaria saindo nos portais de noticias brasileiros, talvez no telejornal que você assiste a noite e eu me lembro que, agora parou um pouco isso, mas uns 3, 4 anos atrás frequentemente eu recebia dos leitores mensagens mostrando estudos que sugeriam que você não podia diminuir os carboidratos da dieta porque determinado estudo em camundongos mostrava que os carboidratos eram muito importantes pra serotonina no cérebro, então assim, há alerta, mecanismo, vocês tem que sempre lembrar que qualquer coisa baseada em mecanismo a gente também tem que usar o proverbial “grão de sal” e se desconfiar. Porque tem um monte de mecanismos que basearam hipóteses que depois se viram que tavam erradas, então as pessoas diziam: “tá, tá bem, low carb é bom pra emagrecer, é bom pra diabetes e tal, mas olha aqui, tem um estudo em camundongos, em doninhas, em esquilos, sei lá, que mostra que a serotonina no cérebro diminui então você não pode fazer essa dieta porque você vai ficar deprimido”. E aí agora você tem uma metanálise de estudos observacionais com milhares de pessoas mostrando que a correlação no sentido é na verdade ao contrário, porque lembrando que uma dieta vegetariana ela é uma dieta com mais carboidratos.

Rodrigo Polesso: Sim, sim. E mostrando também que a carne com certeza não é a causa dos problemas né?! Porque é uma associação inversa.

Dr. Souto: Exatamente! E eu concordo Rodrigo com o que você colocou, se é que essa associação que aparece em tantos estudos aí é real, que existe alguma coisa em termos de causa e efeito que a gente não tem como saber por que não são ensaios clínicos randomizados, mas se é que existe, deve ter a ver com a questão nutricional de coisa que são muito necessárias que estão presentes em maior quantidade em produtos de origem animal, como vitamina B12, como ácidos graxos do ômega 3, como colesterol (sim, colesterol na dieta) porque o sistema nervoso central embora ocupe aí, por exemplo, o cérebro cerca de 3% da massa total do corpo, tem uma quantidade desproporcionalmente alta do colesterol do corpo, colesterol importante nas sinapses e tal. Então a gente sabe que uma série de nutrientes importantes do ponto de vista neurológico da composição do desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso central estão presentes ou exclusivamente em animais, ou em maior quantidade e em formas mais absorvíveis e mais biodisponíveis em produtos de origem animal.

Rodrigo Polesso: Perfeito! E outra coisa quando a gente tem estudos que não são conclusivos, como observacionais assim, a gente tem que analisar tudo numa matriz de contexto né?! Então tendo conhecimento de varias áreas a gente pode analisar as coisas em contexto pra ver se uma coisa fortalece a outra ou fica desconecta, ou como a gente pode tirar um pouco mais de informação de cada coisa, avaliando tudo em contexto. Isso é muito importante pro contexto que a gente avalia. Bom, fica aí a bandeira vermelha pra quem achar que a mídia quer teu bem, que tem que comer menos carne mesmo, quer acreditar na Organização Mundial da Saúde e que por sinal, está recomendando agora a dieta da pandemia, que você consuma 180g de grãos por dia, que você evite gorduras saturadas e que você consuma óleos vegetais, como canola, milho e girassol, etc. Então eles querem basicamente que você consuma a mesma dieta que tá causando inflamação e obesidade no mundo inteiro, inclusive, na mesma dieta que está associada, como a gente vai ver a partir de agora, com terríveis aumentos de complicações com Covid-19…

Dr. Souto: Rodrigo, sobre a OMS, foi engraçado porque eu vi um desses posts da OMS que dizia assim: “Para o Covid-19 reduza o açúcar na dieta para não mais do que 6 colherinhas de chá por dia”. E aí eu digo: Nossa, que legal, a OMS tá dizendo pra reduzir o açúcar nesse contexto, até retuitei. Depois veio essa bobagem que você falou. Então não adianta, eles estão certos com a mesma frequência de um relógio quebrado né?! Então assim, vocês pensem pessoal: relógio de ponteiro, digamos que o relógio está quebrado às 3 da tarde, ali ele estragou, então todos os dias às 3 da tarde e às 3 da manhã o relógio vai tá certo, mas por puro acaso. E é mais ou menos o que parece acontecer com a OMS no que diz respeito à alimentação. É impressionante!

Rodrigo Polesso: É impressionante! Vamos lá, vou colocar vocês no contexto pra gente começar a discussão: “Uma alimentação nutritiva e anti-inflamatória não é só importante obviamente na saúde mental, mas obviamente também na saúde física”. A importância de uma saúde metabólica em cheque tem ficado ainda mais em evidência ultimamente, como eu tinha falado nos últimos podcasts, por causa da Covid-19.Testes de anticorpos em vários lugares do mundo já tem mostrado nos últimos dias que a Covid-19 é uma doença muito menos perigosa para o indivíduo do que se pensava. Pesquisadores da Universidade de Stanford, por exemplo, já publicaram dois estudos na Califórnia, dizem que a real taxa de mortalidade do Covid-19, que a OMS achava que era 3.4 lá no começo, hoje em dia a gente vê que está bem mais próxima de uma gripe sazonal comum, talvez um pouco acima, como tá dizendo esse pessoal que tá liderando esse estudo. O problema é que temos muitos bons indícios que Covid-19 é muito infecciosa e de alta transmissibilidade, o que significa que o risco para o indivíduo é bastante baixo, porém o risco para a infraestrutura da saúde de um país é alto. O que também tá ficando cada vez mais cristalizado são os fatores de risco de complicação da doença. Para alguns indivíduos o risco é bem maior. Novos dados de Nova York mostram que 93.9% das pessoas que morreram já tinham pelo menos uma comorbidade. Dados da Itália, como a gente já mencionou, mostram que 99.2% das mortes tinham já pelo menos uma comorbidade. A idade avançada e a presença de comorbidades definem um maior grupo de risco. No entanto, apesar de muito raro, existem mortes também de pessoas mais novas. As estatísticas mostram também que a gripe sazonal da mesma forma, apesar de raro, também mata pessoas mais novas, isso acontece. Saiu no Estadão agora, dia 20, a triste notícia que um jovem de 23 anos que acabou falecendo por complicações de Covid-19, foi também a pessoa mais jovem do Brasil a falecer por causa disso. Isso é extremamente triste! Os pais desse jovem ficaram assustados, indignados, com razão, porém o jovem pesava mais de 100kg, segundo o Estadão. Ele era obeso. A obesidade tem ganhado atenção como um dos principais sinais de risco aumentado para o Covid-19, e na verdade, qualquer outra doença como câncer, problemas cardíacos, que são as 2 maiores causas de morte no mundo de longe. Se a gente comparasse as 2, de longe o Covid-19 só arranha a superfície, nesse sentido. O Estadão fala o seguinte: “Dados do Ministério da Saúde divulgados há uma semana revelam que a obesidade já é considerada o principal fator de risco nas vítimas de Covid-19 com menos de 60 anos, à frente até de problemas respiratórios e cardiológicos”. Aí eles continuam aqui: “Médicos que estão na linha de frente também já fazem essa constatação. Pelo menos 60% dos pacientes que estão hoje na CTI do Hospital Pedro Ernesto são obesos e são os de pior evolução”, disse a endocrinologista que estava em frente lá. Pesquisa com 4mil pacientes com Covid-19 de Nova York também teve a mesma conclusão. Dois estudos na Universidade de Nova York feitos com milhares de pacientes de Covid-19 divulgados na semana passada também apontam a obesidade como maior fator de risco para pessoas jovens, mesmo quando elas não têm nenhum outro problema de saúde. E por fim, outro estudo observacional de mais de 1000 pacientes em hospital de Covid-19, no EUA, entre março e abril, aqueles que tinham diabetes e aqueles que estavam com hiperglicemia durante a sua estadia no hospital tinham 4x maior risco de mortalidade do que aqueles sem diabetes ou sem hiperglicemia. Então pessoal, a idade, tá bem claro que é o maior fator e risco, aqui a gente vê que a média das pessoas que estão falecendo é uma media bastante avançada, mas depois da idade, o maior fator de risco está sendo cristalizado como a prevaleça de obesidade em pessoas mais novas ou pessoas mais velhas também. E claro, que a diabetes e hiperglicemia andam de mão dadas com isso. Então Dr. Souto, é um problema que já vem crescendo no mundo há décadas, sinceramente. A gente já falou que 70% dos americanos já estão acima do peso, 40% obesos. No Brasil, 20 e poucos % já estão obesos, a gente está caminhando na direção errada, colocando a população em risco, não só de Covid-19, como problemas cardíacos, Alzheimer, canceres e etc. E ninguém parece falar disso com tanto fervor quanto o problema do vírus agora.

Dr. Souto: É. A gente já falou nas outras semanas e acho que vale repetir, que talvez momentos de crise como esse, que fazem as pessoas mudarem o comportamento, a gente dá o exemplo aí: nunca ninguém lavou tanto as mãos, cuidou assim “nossa, eu toquei no trinco da porta, deixa eu passar um alcoolzinho na porta”, as pessoas podem, e é o que a gente sugere, começar a ter o mesmo tipo de atenção ao levar determinadas comidas, determinados alimentos à boca, sabendo que aquilo vai provocar essa hiperglicemia, sabendo que isso vai favorecer o ganho de peso ou ao contrário, você pode procurar alimentos que tenham o efeito oposto que é o que a gente sempre propõe aqui. Então é um momento de crise que de repente pode, e deve abrir essa reflexão. Lá no Reino Unido, o Dr. Aseem Malhotra, está agora numa cruzada nesse sentido, inclusive salientando como muitos profissionais de saúde tem sobrepeso, obesidade, diabetes na Inglaterra, no Reino Unido. E, no entanto, aparecem doações de fast food, dando o pior tipo de alimento possível pra esses profissionais que estão na linha de frente e tá havendo um grande número de infecções e uma mortalidade bastante elevada desses profissionais de saúde lá no Reino Unido. Então o que eu pessoalmente gostaria, é de tentar transmitir um pouco pras pessoas que elas tivessem o receio, que elas tem de ir atender um profissional de saúde, enfermeiro, médico, que vai atender um paciente que está tossindo e tal, ele vai colocar os equipamentos de proteção individual, a máscara, a luva… Ele deveria também ter receio de comer um donut antes e depois dessa consulta. Tá certo?! Porque ele vai ter hiperglicemia que tá associada, veja bem, eu sei que é associação e associação não estabelece causa e efeito, eu não posso afirmar que a hiperglicemia aumenta, mas é uma associação de 400%, não são aquelas associações epidemiológicas que aumentou em 1.1 ou 1.2 a incidência observacional de comer tal coisa e desenvolver tal doença 20 anos depois. É assim: pacientes com hiperglicemia tem 400x o risco de ter uma evolução pra óbito do que os sem, e a gente tem estudos de mecanismos sugerindo qual mecanismo pelo qual isso poderia estar acontecendo, de como isso afeta o sistema imunológico e tal… E não é exatamente novidade que hiperglicemia afeta a imunidade, a cicatrização… Acho que todo mundo aí que está nos ouvindo sabe ou até já teve uma experiência pessoal de ter uma cirurgia suspensa ou adiada porque a glicose tava elevada ou em si, ou em um parente, amigo, e o médico disse: “não, com a glicose assim eu não vou te operar, vamos controlar melhor essa glicose porque o risco de infecção cirúrgica é maior, o risco de que a cicatrização ocorra de forma defeituosa é maior”. Então não é novidade que hiperglicemia afeta a resposta imunológica e digo mais, provavelmente boa parte dos casos que evoluem mal, com influenza, por exemplo, tem características semelhantes, é que agora nós estamos prestando atenção na Covid porque ela tá na mídia. Então é qualquer doença infecciosa tem uma chance de evoluir pior quando a gente tem a presença de comorbidades que afetam a imunidade né?!

Rodrigo Polesso: Com certeza! E precisa colocar as coisas em perspectiva pessoal, Covid-19 apesar de gente achar que é a única coisa que mata no mundo hoje, tá longe de ser verdade. Dados aqui do CDC, se a gente pegar todas as mortes por pneumonia, influenza e Covid-19 desde fevereiro, eles apontam aqui ter 73mil mortes, de tudo, influenza normal, pneumonia e Covid, tudo junto. A quantidade de morte de todas as causas é 654mil mortes de todas as causas no mesmo período enquanto todas essas respiratórias basicamente excluindo tuberculose, são 73mil. Então é basicamente um pouquinho mais de 10%, então todo o resto, as grandes causas de morte com a gente vê, se você vê as principais causas de morte vai ver problemas cardíacos, câncer, complicação de diabetes e tudo mais… Esse tipo de morte realmente se você se safar da covid-19 e continuar comendo os donuts uma dessas ceifas vais passar né?! A chance é muito maior pelos menos.

Dr. Souto: Com certeza! A gente sabe que uma hora dessas a Covid-19 vai diminuir, vai deixar de ser uma epidemia, talvez assuma um caráter endêmico, que todos os anos tenha um numero X de casos, é o mais provável. E provavelmente em 2022, 2023 não vão mais estar falando nesse assunto, agora, escrevam sobre diabetes, doença cardiovascular, síndrome metabólica e gordura no fígado, nós vamos estar falando mais ainda. Então é legal a gente saber que a gente não tem controle sobre tudo na vida, mas sobre essas doenças crônicas e degenerativas a gente tem certo grau de controle, depende de hábitos né. E que a gente pode ter as mesmas mudanças e beneficiar um expecto tão grande de coisas não apenas as doenças crônicas e degenerativas, mas olha só, até o nosso risco de ter complicações de uma doença infecciosa de uma pandemia. São as mesmas mudanças de hábito.

Rodrigo Polesso: Com certeza! E esse é nosso grande objetivo carregando há mais de 200 episódios né pessoal. E cuidado, muito cuidado, eu sempre falando isso e vou continuar falando porque isso vai acontecer, à medida que a atenção vai saindo um pouco da Covid-19, do pânico que ela é (a gente vai entendendo melhor a gente vê que não é, mas tudo bem), a medida que isso vai passando outras agendas vão começar a serem empurradas. Então, cuidado! A gente falou aqui do perigo de se retirar alimentos de origem animal, então eles vão atacar, já estão atacando na verdade, e vão continuar atacando essas agendas, vão continuar empurrando talvez de forma mais forte ainda, por causa do vírus, enfim tudo que aconteceu. Eu coloco uma bandeira vermelha pra todo mundo fica alerta sobre a quantidade de coisa que vai vim aí, e gente empurrando a gente de todos os lados… Então vamos ficar alerta! Como você falou, não é difícil de você realmente retomar a saúde quando você muda sua alimentação e começa a parar de ingerir o que te inflama e começa a ingerir o que te ajuda. Quem não me deixa mentir aqui é a Vania Londres, ela mandou aqui, olha só, ela falou: “já se foram 5 meses (ela mandou a foto do antes e depois) desde o inicio da minha jornada, já se foram quase 30kg, os resultados são nítidos nas roupas, medidas e fotos. Porque o passado de tornou um grande motivo de motivação. Alimentação forte para sempre. Obrigada Emagrecer De Vez por minha vida ser melhor”. Ela mandou a foto do antes, do depois, são 30kg de diferença, o corpo reage positivamente quando você para de atrapalhar o bendito se intoxicando o tempo inteiro. E você acha que essa pessoa vai ter mais risco ou menos risco de covid-19, problemas cardíacos, Alzheimer, câncer? Né?! A ciência diz que muito menos riscos. E de forma sustentável enquanto você nutre o seu corpo. Se você quer seguir a mesma coisa que ela seguiu aqui a Vania, passo a passo eu sempre falo entre aí em codigoemagrecerdevez.com.br é meu programa de emagrecimento que guia você passo a passo se você quiser e continue degustando aqui os mais de 200 episódios da Tribo Forte, também vídeos no Youtube e tudo mais. Dr. Souto, você provavelmente ainda não fez seu almoço, não sei se você consumiu algo no café ou não, mas compartilha com a gente aí…

Dr. Souto: Rodrigo, eu fiz hoje pro meu café da manhã uma receitinha antiga que eu tenho lá no meu blog, que é um bolinho de caneca e a gente coloca o link depois aqui no final do podcast. Mas é bem simples, é pegar uma caneca dessas grandes, coloca metade com coco ralado sem açúcar, 1 ovo, coloca 1colher de sopa de nata, ou poderia ser creme de leite, manteiga… Tem que ter alguma gordura ali. Coloca um adoçante da sua preferência, se quiser colocar um xilitol, eu coloquei adoçante artificial, porque na realidade eu não uso adoçante o tempo todo, mas também não acho que vai me dar câncer. E ½ colherinha de chá de fermento, mistura aquilo bem, coloca no micro-ondas deixa 2minutos, 2minutos e 20segundos mais ou menos, aí você tem um bolinho, que você corta se quiser, passar uma manteiguinha depois pode passar, se quiser comer purinho é uma delicia. E é um negócio que não sei nem se eu vou conseguir almoçar…

Rodrigo Polesso: Ô louco! 1 ovo?

Dr. Souto: É, porque tem 1 ovo, tem um pouco de nata e tem coco ralado, são umas coisas que dão um nível de saciedade impressionante.

Rodrigo Polesso: Realmente sacia bastante mesmo! Mas nem de longe eu ia conseguir encher o estomago e não precisar nem almoçar…

Dr. Souto: É que assim, pensa o coco ralado, cada fatia do bolinho vai mastigando um monte de vezes, porque aquilo é “fibrosinho” e ele tem uma quantidade de gordura razoável né, que dá uma saciedade forte. Claro, uma hora dessas a fome vem, mas quem de vocês experimentarem esse bolinho fácil, os ingredientes são baratos, quer dizer, nós não estamos aqui falando de farinha de amêndoa, orgânicas e tal, é coco ralado mesmo, aquele do saquinho…

Rodrigo Polesso: Que na minha opinião é muito melhor que farinha de amêndoas, acho que é bem mais digesto também…

Dr. Souto: Assim, eu confesso que, farinha de amêndoas ela tem um gosto mais neutro, o coco tem gosto de coco, eu gosto de coco, mas tem gente que não gosta. Farinha de amêndoas ela é mais neutra pra fazer um pãozinho, alguma coisa… Mas é cara né, é bastante cara. E o coco ralado é bem mais em conta se encontra em qualquer lugar. Farinha de amêndoas, às vezes as pessoas não moram em uma capital, não é em qualquer lugar que você encontra ou tem que encomendar pela internet… É uma receita que tá lá no meu blog desde 2012.

Rodrigo Polesso: Sim, eu lembro, é mais antigo esse negócio da caneca… Tem varias variações… Bom, vou falar de ontem à noite, não comi nada no café da manhã, não costumo tomar café da manhã ainda, faz uns anos… Mas ontem à noite, panela de pressão, que nem eu falei: cortes feios de carne + panela de pressão = sabores lindos! Você pega um corte feio, um corte mais diferente que ficaria difícil de fazer na frigideira ou no grill, coloca na panela de pressão, derrete e fica uma delicia! Ontem eu fiz carneiro, e pro pessoal que tá aí, tem bastante gente me perguntando a tempo e foi ao ar agora a receita do OSSOBUCO FORTE, que eu fiz na panela de pressão, que é um dos meus pratos favoritos, é barato, é delicioso, está no Youtube, só você procurar aí: OSSOBUCO FORTE, e ver a receita, você vai ver lá uma forma de você aproveitar a panela de pressão e realmente comer ajoelhado, agradecendo, porque realmente é bom demais! E está nutrindo também o corpo ao mesmo tempo, gastando pouco. Maravilha! Pessoal, entrem na triboforte.com.br se você quiser ter acesso a um acervo de mais de 550 receitas e também todas as palestras aí gravadas da Tribo Forte. Todos os eventos que foram até agora. E sigam e gente nas mídias sociais, procura Rodrigo Polesso no Youtube, no Instagram… Dr. Souto também, Dr Souto no Telegram, tem a ablc.org.br no Instagram, tem todos esses recursos pra você se conectar e se manter aí positivo rumo a coisas melhores que estão por vir, com certeza, pra gente aí né pessoal. Então é isso. Obrigado Dr. Souto pela atenção e a gente se fala no próximo episódio semana que vem!

Dr. Souto: Obrigado! Um abraço! Até a próxima!