“AVISO: Este artigo foi escrito anos atrás e pode estar desatualizado enquanto à melhor ciência nutricional vigente. Por favor visite a página de artigos para ler os artigos mais recentes que retratam as verdades científicas atuais.”
Agora nesta época você vê artigos sobre chocolate até na testa do Faustão, não é verdade?
Mas rapando as balelas pra fora do tacho, vamos ver o que sobra. Tirei um tempo pra ir atrás e estudar o que a ciência tem dito ultimamente sobre o chocolate, seu consumo, benefícios, malefícios e coisas interessantes.
Bom, existe uma infinidade de iniciativas de estudos e pesquisas acerca deste tema, tanto que fiquei impressionado.
Nota: A lista de referências consta, como de costume, no final do artigo.
Separando o joio do trigo, quero compartilhar com vocês aqui algumas coisas que achei interessantes e que podem, de fato, contribuir com seu conhecimento. Afinal, você deve estar cansado(a), assim como eu de bla bla bla bla bla bla bla sobre o tema… ufff!!
Ai você grita: “Sim, estou FARTO(A) desse monte de mesmisses! Me mostre algo novo!! Carambolas!!”
Sim, eu compartilho do seu desespero, então, vamos lá!!
“Adultos que consumiram chocolate com maior frequência, tiveram IMC menor do que os que consumiram chocolate com menor frequência.”
Wow, wow, wow. Ao ler isso, qualquer editor de revista iria já plotar na capa “Chocolate emagrece!!”, não é verdade? Que ótima oportunidade pra criar polêmica.
Bom, mas aqui no Emagrecer de Vez, você já sabe, os fatos falam mais alto. Esta frase acima é resultado de uma pesquisa hiper recente, aliás, do dia 26 de Março deste ano (2012), que fez um estudo pra tentar observar uma possível relação entre o consumo frequênte de chocolate, ganho de peso ou alterações no IMC (Índice de Massa Corporal).
Bom, mas ao ler a frase acima, você, como eu, percebe que isso contradiz o fato de o chocolate ter densidade calórica elevada, não é?!
É, mas o interessante é que, mesmo sendo calórico, os estudos sugerem que ele teria efeitos no metabolismo do corpo que acabaria por contra balancear esta questão. Hmm… super interessante!
Em vários estudos, o chocolate escuro tem mostrado benefícios metabólicos referêntes à sensibilidade à insulina, melhoras no colesterol LDL e ainda diminuição da mortalidade por causas cardiovasculares e mortalidade geral.
Segue abaixo algumas informações complementares pra você:
* Estudos têm sugerido que os flavonóides são benéficos no caso de doenças cardiovasculares. Cacau e, particularmente, o chocolate escuro (amargo), são ricos em flavonóides e alguns estudos recentes mostraram que o chocolate escuro favorece uma baixa da pressão sanguínea.
* Um estudo, também muito recente, de Harvard mostra que o consumo de chocolate escuro tem efeitos positivos em relação à doenças coronárias na população geral dos EUA. Bom, como os americanos também são humanos, tirando as particularidades, podemos deduzir que efeitos positivos também teriam chances de serem observados para nós brasileiros. Aliás, notou-se que o consumo de doces em geral, que não chocolate, não aparenta ter estes efeitos positivos, mas sim, o contrário, efeitos negativos.
* Um estudo interessante feito na Escócia, mostrou que mulheres magras ao verem propagandas de chocolate que mostram mulheres também magras faz com que elas sintam mais resistência ao chocolate, porém, em controvérsia, mais vontade de ter o chocolate e mais sensação de culpa. Enquanto, um grupo de mulheres acima do peso, ao ver anúncios de chocolates que mostram mulheres também acima do peso, apresentou menor vontade de ter o chocolate e também menor culpa e nenhuma mudança na questão da resistência. Hmmm… você pode interpretar como quiser.
* Como mencionado antes, estudos motraram também efeitos positivos do chocolate escuro no aumento da sensibilidade à insulina, o que é uma ótima, ironicamente, para quem procura emagrecer com eficiencia. Leia este artigo para saber tudo que você precisa saber sobre Insulina: As verdades que todos deveriam saber sobre Insulina.
Minha opinião
Antes de mais nada: Claro que chocolate engorda!! Isso todo mundo sabe, engorda assim como qualquer alimento que é ingerido em excesso!
Acho muito válido que estudos sejam feitos em cima do chocolate e seus benefícios, afinal, quanto mais sabemos do que comemos, melhor. A ciência aprende coisas novas todos os dias e, também todos os dias, nós podemos aumentar nossa longevidade ao nos basearmos nestas descobertas.
Porém, BOM SENSO!
Não é por que estudos mostram os benefícios do chocolate que você vai sair exagerando, claro que não. Lembre-se que os estudos analisam, em sua maioria, uma ingestão de chocolate escuro pequena e com certa frequência e, mesmo assim, é difícil de se tirar dados e resultados conclusivos.
O chocolate é sim muito calórico e, assim, como qualquer comida de alta densidade calórica, favorece o armazenamento de gordura, caso ingerido em excesso.
Uma coisa que muitos já sabem é que o chocolate amargo, ou seja, o escuro, é MUITO superior ao chocolate ao leite normal, por conter mais dos flavonóides mencionados e também conter menos gordura e açúcar, que na verdade, são os grandes vilões da história.
Minha dica pra Páscoa? Coma quanto chocolate quiser e comemore o feriado como quiser. Depois, volte à sua rotina alimentar correta. Você já sabe os benefícios de sair da linha de vez em quando, então junte o útil ao agradável e não fique se privando de alegrias e prazeres especiais uma ou outra vez no ano por causa de rigidez na dieta.
E tenho dito!
!!!BOA PÁSCOA FIO(FIA) DE DEUS!!!
hehehe, >:)
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REFERÊNCIAS
The effect of images of thin and overweight body shapes on women’s ambivalence towardschocolate.
Association Between More Frequent Chocolate Consumption and Lower Body Mass Index
Grassi D, Lippi C, Necozione S, Desideri G, Ferri C. Short-term administration of dark chocolate is followed by a significant increase in insulin sensitivity and a decrease in blood pressure in healthy persons. Am J Clin Nutr. 2005;81(3):611-614.
Buijsse B, Feskens EJ, Kok FJ, Kromhout D. Cocoa intake, blood pressure, and cardiovascular mortality: the Zutphen Elderly Study. Arch Intern Med. 2006;166(4):411-417.
